CORONAVÍRUS: O LEMA PARA O MOMENTO É: FIQUE EM CASA! MAS, E QUEM NÃO TEM CASA COMO FICA?


foto reprodução internet

Da Redação
Prof. Taciano Medrado

Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,

Com a pandemia do novo coronavirus ,a frase que mais se houve é "FIQUE EM CASA"  Evidentemente esse bordão só vai funcionar para quem tem casa, é obvio. Mas  parta quem não tem! 

As pessoas em situação vulnerabilidade social extrema , como os moradores de rua no Brasil e no mundo, juntamente com moradores de periferias, como estão se virando? o que os gestores públicos estão fazendo para protege-los? afinal , de que ainda tanto esforço no combate e na prevenção ao coronavírus , se exitem milhares de pessoas largadas a sua própria sorte pelas ruas e becos das cidades, carecendo de cuidados básicos de higiene e o pior expostos ao vir us contagioso  e essas pessoas podendo estar sendo veiculo de propagação da doença . 

A população em situação de rua vive na dependência de doações de outras pessoas, além de não ter uma moradia digna e um teto pra chamar de seu, são desassistidas na grande maioria pelos municípios, lidam com uma série de questões inoportunas, como o preconceito, a violência, a falta de saneamento básico e higiene, a falta de alimentação, a precariedade de necessidades básicas, são destratadas e, muitas vezes, humilhadas, além de mendigarem por um prato de comida diariamente. Essa é a triste realidade das pessoas que moram nas ruas.

A promotora de Justiça da Bahia, Márcia Teixeira e a Coordenadora do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), Maria Lúcia, já haviam se pronunciado em outra ocasião sobre a situação dessas pessoas.
“A realidade dessas pessoas é muito grave. Precisamos de um olhar sistemático e criterioso para essa população que vive em situação de vulnerabilidade”, disse Márcia.

“Infelizmente, as violações que acontecem com a população em situação de rua são resultados da falta de políticas públicas e da falta de interesse das entidades governamentais em resolver o problema. O pior é que a maioria das pessoas não vê os moradores de rua como gente”, ressaltou na época Maria Lúcia.

Muitos podem ser os fatores que levaram pessoas a essa situação, dentre eles: a perda do emprego, o uso de drogas e, por muitas vezes, a violência, o abuso doméstico ou desentendimentos dentro da família.


Em contrapartida, em algumas capitais, abrigos emergenciais estão sendo criados para acolher à população de rua durante a pandemia. Além de oferecer abrigo, outro objetivo é oferecer orientação, garantir nutrição e higiene.

Em Salvador, capital baiana, o Centro POP - Centro de referência especializado para pessoas em situação de rua, que fica localizado no bairro Dois de Julho e é administrado pela Prefeitura, tem realizado a distribuição de produtos de higiene pessoal, de alimentos e de máscaras para proteção.

Já em São Paulo, cidade considerada como o epicentro da disseminação do coronavírus no Brasil, a Prefeitura foi acusada, no mês passado, de desativar a Unidade de Atendimento que ainda oferecia água, alimentação e lugar para dormir às pessoas que vivem em situação de rua, deixando, assim, centenas de desassistidos, além de providenciar a transferência da população de rua situada na conhecida Cracolândia em ônibus lotados, não respeitando, assim, às recomendações de que sejam evitadas aglomerações de pessoas.

No final do mês de março, o Conselho Nacional de Direitos Humanos, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos do Governo Federal, emitiu uma nota pedindo que o Estado garantisse os direitos da população em situação de rua no país, em meio à crise provocada pela pandemia do coronavírus. O CNDH ainda requereu o pagamento de aluguel social à população, durante o tempo que durar a pandemia, entre outros pontos.

Na cidade de Petrolina, no sertão de Pernambuco, a Prefeitura está prestando orientações aos moradores de rua e essas pessoas que estão em vulnerabilidade receberam, no mês de abril, kits de higiene pessoal e vacinas contra a gripe. Mas não ha nenhuma informação se esses moradores estão em algum abrigo da prefeitura.  

Em Juazeiro, a Prefeitura abrigou os moradores de rua, no Colégio Paulo VI, no dia 27 de março e esse pessoal tem sido acompanho pela SEDES  Os abrigados que estão em isolamento no local, confeccionaram flores artesanais para serem entregues aos profissionais de saúde do município. 

Fonte: Cartaz da Cidade 



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