foto reprodução internet
Por Marco Frenette
Não me incomodou exatamente a saída de Moro, pois
ministros vem e vão. Me incomodou a saída desonrosa, atirando feito um venal.
Atentem para esses pontos de seu pronunciamento:
- Citou nominalmente os governos esquerdistas
anteriores, como exemplos de correção no trato com a PF, contrapondo-os aos
"desmandos" do governo Bolsonaro;
- Revelou conversas privadas que teve com o
presidente, traindo sua confiança, e deixando no ar a suspeita de que o
presidente seria conspiracionista;
- Bem ao estilo Greenwald, anunciou que em
"outra ocasião" contará sobre suas "divergências com o
presidente";
- Omitiu que o diretor demitido apoiou a tese de
Adélio ser um "lobo solitário", e que também apoiou a
"inocência" de Greenwald no caso dos grampos;
- Aproveitou para, sutilmente, mas claramente, se
lançar candidato, ao dizer que ao entrar na política pegou um "caminho sem
volta", e que estava à disposição para "ajudar o Brasil";
- Para completar, fez cara de quem lamentava a
situação toda. Porém, mal finalizou o depoimento e já estava com o semblante
leve e feliz, sorrindo e cumprimentando as pessoas. Tudo bem filmado e gravado.
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