EDITORIAL : QUANDO AS VAIDADES HUMANAS COLOCAM EM RISCO O DESTINO DE UMA NAÇÃO



"MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE A LUTA"

Por:  Taciano Gustavo  Medrado Sobrinho 

Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,

Depois de  recuperado do "porrada" , passei o dia todo imaginando o que eu poderia escrever nesse meu editorial sobre esse lamentável episódio envolvendo o ex-Ministro Sérgio Moro e o presidente da República Jair Messias Bolsonaro e confesso que tive muita dificuldade para concatenar as minhas ideia diante da perplexidade a que fui tomado, não pelo pedido de demissão de um ministro, algo extremamente corriqueiro  em um regime democrático, mas por envolver as duas principais personagens desse novo momento em que o pais vivencia . 

Após ouvir atentamente os pronunciamentos de ambos, e o fiz por 5  vezes cada um para não cometer nenhum tipo de juízo de valor , chego a conclusão de que na verdade o que se observa nesse imbróglio todo é que existe um misto de vaidade exacerbada, um individualismo explicito tanto por parte do ex-ministro quanto do eminente presidente, senão vejamos: 

No seu pronunciamento Moro se diz "traído" por Bolsonaro, pois  ao convidá-lo teria prometido (palavra utilizada por Moro ), "carta branca" para tomar as decisões sobre a pasta , mas o que não ficou claro nesse acordo "informal" , foi o que seria o termo "carta branca". 

Como Bacharel em Administração de empresas posso afirmar categoricamente de que esse "acordo" jamais poderia ter acontecido e tão pouco levado a sério, pois se ambos conhecesse um pouco das teorias administrativas iriam saber que em gestão pública ou em administração de um modo geral, existe um principio fundamental  que  diz que  na piramide hierárquica " não se delega responsabilidade , mas apenas autoridade". 

Explicando no popular, um supervisor pode delegar aos seus subordinados "Autoridade" para agir no exercício de qualquer função, porem a "responsabilidade" permanecerá sempre do supervisor . Então ao afirmar para o juiz Sergio Moro de que ele teria "carta branca" para agir , o presidente Bolsonaro estava se referindo a "Autoridade" que Moro teria para tomar decisões, e jamais o presidente Bolsonaro se eximiria das responsabilidades pelos efeitos surtidos nas  decisões tomadas por Moro. Portanto , essa argumento de Sergio Moro  de que se sentiu "traído" não procede , é pífia e sem sustentação.

Por outro lado, no pronunciamento feito por Bolsonaro existe também alguns pontos que eu questiono , e vou enumera-los: 

I - Por que somente depois de quase 1 ano e meio de gestão de Moro á frente do Ministério, só agora o presidente Bolsonaro veio perceber de que as informações não estavam chegando a ele como deveria? 

II - Por que não se praticou a "politica de portas  abertas" entre superior (Presidente)  e subordinado (ministro),  visando dirimir as duvidas  colocando  na mesa as insatisfações de ambos para que se chegasse a um consenso de forma que impedisse que o pior acontecesse - a exposição midiática desnecessária e inconsequente entre um Ministro e um presidente ?

Penso que,  agora depois do "leite derramado" , não ha mais o que se fazer, mas  muito que se preservar -  um pais , seu povo - que ha mais de 20 anos sofreu nas mãos de governos desonestos e usurpadores e depositou toda a sua esperança em mudar de fato a historia negra desse passado . 

Nem o ex-Ministro Sergio Moro , nem o presidente Bolsonaro podem ousar a tirar do povo essa esperança, em detrimento de desejos e vaidades pessoais e essa "autofagia" e farpas que começam a se desenhar,  não submeta quase   210 milhões de brasileiros á égide dos comunistas que assistem a todo esse "espetáculo", típicos da arenas romanas,  regados ao vinho e a boa comida. 

Depois do calor,  os fatos que se sucedem serão  revelados dos bastidores de uma politica podre,  onde não se pode acreditar em mais ninguém . Os erros foram de ambos os lados por desconhecerem a ciência da gestão publica . Legislador e judiciário  nunca geriram nada , nem as casas deles quanto mais uma entidade qualquer, o resultado não poderia ser outro - conflitos de interesses prevalecendo sobre os interesse de uma nação .

O povo deve estar acima de tudo e de todos! apesar dos apesares eu ainda continuo acreditando no governo e finalizo esse meu editorial parafraseando o slogan de campanha de Jair Messias Bolsonaro : BRASIL ACIMA DE TUDO , E DEUS ACIMA DE TODOS!!!!



Para ler outras matérias  acesse, www: professortacianomedrado.com

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