MEIO AMBIENTE: NÍVEL DO RIO SÃO FRANCISCO DEVE AUMENTAR E PROVOCAR ALAGAMENTOS E ÁREAS RIBEIRINHAS - ALERTA A CHESF.


Foto reprodução internet

Da Redação
Prof. Taciano Medrado

Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,

Conforme o blog do professor já vem alertando em edições anteriores, sobre a elevação do nível de lama d´agua da barragem de Sobradinho, o nível do Rio São Francisco, à jusante da Barragem de Sobradinho, deve subir bastante  nas próximas horas, conforme informações divulgadas em ofício circular pela Chesf. 

De acordo com a Chesf, a partir da 0h desta quarta-feira (08) a defluência na barragem de Sobradinho vai sair dos 800m3 para 1.000m3 e na sequência, já nas primeiras horas da quinta-feira (09), para 1.400m3.

A medida, de acordo com a Chesf, começou a ser efetivada após um pedido da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade de Sergipe, em virtude do elevado teor de turbidez nas águas do Baixo São Francisco, devido às fortes chuvas ocorridas nos estados de Alagoas e Sergipe, ocasionando o desabastecimento de água para consumo humano em várias cidades, inclusive parte de Aracaju”, que resultou no aumento da vazão em Xingó.

Em função desse problema de turbidez, a defluência da Barragem de Xingó foi elevada para 1.3000m3 e não há ainda previsão sobre redução desses níveis antes do mês de maio, alterando níveis de armazenamento em Itaparica e defluência em Sobradinho: "Com relação à defluência média diária da UHE Sobradinho, esta será inicialmente elevada para o patamar de 1.000 m³/s a partir da 00h00 de 08/04/2020 e em seguida para 1.400 m³/s a partir da 00h00 do dia 09/04/2020, permanecendo nesse patamar de vazão a depender das condições de armazenamento em Itaparica, qual seja, o patamar mínimo de 30% VU”, informaram.

Na nota a Chesf alertou para riscos de alagamento de áreas ocupadas em trechos considerados como “calha principal”. “É fundamental chamar atenção para o fato de que a depender das condições de atendimento ao SIN, poderá ocorrer a necessidade de aumento de geração da UHE Xingó acima dos valores supracitados. Neste sentido, evidencia-se fortemente a importância da não ocupação de áreas ribeirinhas situadas na calha principal do rio”, alertaram.



 Fonte: ASCOM/Chesf

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