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Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Apesar de ter sugerido o adiamento
das eleições de 2020 por conta da pandemia de coronavírus, o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, é contra a unificação do
pleito deste ano com o de 2022, quando serão eleitos governadores e prefeitos.
Próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele afirma que a
decisão é problemática no âmbito constitucional, institucional e gerencial.
Segundo a coluna Painel, da Folha de
S. Paulo, Barroso acredita que a mudança desrespeitaria o mandato dado pelo
eleitor, de quatro anos, além de confundir a população ao colocar sete cargos
ao mesmo tempo em votação. “Um verdadeiro inferno gerencial”, avaliou,
pontuando a dificuldade para dividir o tempo de televisão.
O magistrado destacou ainda que o
precedente de mandatos na história do país ocorreu na ditadura militar. “Uma
emenda constitucional estendeu até 1982 o mandato de prefeitos e vereadores
eleitos em 1976, e que deveria terminar em 1980”, lembra.
Em sua avaliação, o melhor seria
adiar o pleito apenas pelo tempo necessário para realizar as eleições com
segurança para toda a população.
Barroso não está isolado nesta ideia,
mas a discussão inclui muitos atores políticos que rechaçam a decisão sobre um
adiamento agora ou aproveitam para endossar o coro pela unificação. Esse debate
foi tema do podcast de política do Bahia Notícias, o Terceiro Turno.
Fonte: BN
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professortacianomedrado.com
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