Foto reprodução Facebook
Por Deranor Gomes de Oliveira
Prof. Universitário, Doutor em Empreendedorismo e Inovação
A urgência do assunto e a gravidade do
momento em que estamos vivendo em meio à crise do Coronavírus, poderá nos levar
para o encontro com o desconhecido, ou quem sabe com uma nova sociedade e, se
essa crise demorar, como estão prevendo as autoridades, vamos experimentar, uma
oportunidade de vivermos numa nova ordem social.
Isso vai ser uma grande lição para a
humanidade. Vamos aprender muitas coisas novas. E eu já estou torcendo para
esse novo mundo, por enquanto vou apostar nessa hipótese. Todos têm medo da
morte, e essa realidade vai chegar perto de todos nós.
Enquanto estávamos preocupados e
achando que os nossos maiores problemas eram o capitalismo selvagem, as
ditaduras comunistas, a fome e a miséria, os terroristas, o crime organizado,
os crimes ambientais, a terceira guerra mundial, os mísseis e as bombas
nucleares. Não, nada disso, fez a humanidade se ajoelhar, ficar confinada
compulsoriamente em seus lares (para quem tem) juntos com os seus (para uns,
mesmo sem querer) foi necessário um vírus para desacelerar o planeta. E ele
veio para dar uma "bofetada" na nossa cara.
Este momento não é o normal, são tempos
de estresse e incertezas. E, nós não devemos e não podemos voltar ao tempo
normal, por uma lógica muito simples, de lá nós já viemos. Querer voltar à
normalidade da ordem social é mesmo que desejar que continuemos sem imunidades
às mais simples ou complexas mutações biológicas, tecnológicas, ou quiça sociais.
Em todas as partes do planeta, as
pessoas estão sentindo os efeitos econômicos dessa crise e, em meio a uma
imensidão de incertezas, há um entendimento que parece unânime: a crise do
coronavírus terá efeitos culturais e sociais sobre a forma de trabalhar e gerar
renda.
A percepção é a de que o isolamento vai
provocar a criação de novos hábitos e comportamentos no universo corporativo,
com revisão das reais necessidades de se manter processos e estruturas
organizacionais.
Pandemia força empresas públicas ou
privadas com ou sem fins lucrativos, do terceiro setor, ou qualquer um outro
tipo que possa existir, a adotar novos hábitos e revelar que modelos de
negócios e de gestão devem ser repensados. Fico triste em dizer que as
coisas vão piorar antes de melhorarem. Não será um simples plano de ação
imediata de curto prazo que vai fazer a economia voltar ao desempenho
esperado, mesmo assim, muitas funções continuam tendo que ser realizadas
presencialmente.
Algo que pode ter um efeito marcante
será a preocupação com as pessoa. Essa crise global tem impacto,
principalmente, nas pessoas, e é preciso entender que os modelos de gestão
serão diferentes, sem nenhuma chance de voltarem a ter sucesso no novo
arcabouço cultural. Não se pode priorizar o lucro neste momento: o gestor
deve pensar de forma mais ampla sobre as consequências e impactos sociais
para resolver a crise.
Agradecimentos ao amigo Paulo Chancey
Para ler mais matérias acesse, www:
professortacianomedrado.com
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