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Da Redação
Prof. Taciano Medrado
Desde o descobrimento do Brasil, a composição
da Segurança Pública sofreu significativas transformações, as quais traduzem,
atualmente, a complexidade que o tema representou, representa e representará na cena nacional.
Para além das deduções simplórias, o estudo das
transmutações nesse campo expõe a combinação das várias camadas da sociedade
reunidas na inauguração de nosso povo, bem como o produto resultante do
processo de evolução e consolidação deste.
Diferentemente do que foi posto na edição desse
conceituado noticiário no dia 04-02-2020, não se pode reduzir a origem e
evolução das polícias no Brasil, mais especificamente das Polícias Militares, a
partir da figura do capitão do mato, instrumento utilizado ainda enquanto
colonizados a fim de, primordialmente, capturar escravos fugitivos em
atendimento aos interesses eminentemente privados, os quais, cumpre registrar,
foram notoriamente mal vistos até pelos beneficiados dos seus serviços.
Tal correlação, entendemos, sugere ao leigo atrelar a figura de nossa corporação a uma atividade essencialmente repressora, discriminatória e racista, completamente oposta ao mister que praticamos. Mais que isso: analisar essas instituições importa em estudar a formação da tropa dos Henriques, atuante a partir do segundo século de nossa existência, dos Quadrilheiros, que se estendeu a partir daí, e outras variações que culminaram na instituição da Guarda Real de Polícia da Corte, no Rio de Janeiro, predecessora das policiais militares surgidas no Brasil a partir de 1809.
Tal correlação, entendemos, sugere ao leigo atrelar a figura de nossa corporação a uma atividade essencialmente repressora, discriminatória e racista, completamente oposta ao mister que praticamos. Mais que isso: analisar essas instituições importa em estudar a formação da tropa dos Henriques, atuante a partir do segundo século de nossa existência, dos Quadrilheiros, que se estendeu a partir daí, e outras variações que culminaram na instituição da Guarda Real de Polícia da Corte, no Rio de Janeiro, predecessora das policiais militares surgidas no Brasil a partir de 1809.
Nossa Polícia Militar da Bahia, fundada por
decreto imperial em 17 de fevereiro de 1825, prestes, portanto, a completar 195
anos de serviços prestados à sociedade como um todo, orgulha-se por estender a
mão aos baianos e brasileiros sempre que assim foi preciso, a exemplo das
incontáveis participações em prol da ordem e da paz social.
Dessa forma, amparados em quase dois séculos de
existência, vimos a público solicitar o devido respeito e a necessária
distinção entre a ocorrência de lamentáveis fatos isolados, os quais vêm sendo
tratados com a seriedade e atenção que o caso requer pela Polícia Militar da
Bahia, e a prestação de serviços em segurança pública que tem caracterizado a
atuação séria e profissional dos, aproximadamente, trinta mil homens e mulheres
que compõem a Centenária Milícia de Bravos.
Feita aqui a restauração da verdade histórica e
também contemporânea, cremos que por motivação ética comunicacional esse órgão
de imprensa, assim esperamos, também fará a restauração de informação para a
sociedade.
Diante do exposto, orientamos aos associados
que se sentirem ofendidos com as afirmações da citada matéria jornalística a se
dirigirem aos escritórios de advocacia das suas respectivas regiões e, na
capital, ao correspondente cível, a fim de promoverem a busca pela via
judicial, da devida reparação sob o patrocínio da Força Invicta.
Fonte: Ascom / força Invicta
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