Da
Redação
Prof.
Taciano Medrado
Depois de tanto trabalho da
Prefeitura de Juazeiro com máquinas e pessoas fazendo serviço de limpeza no
espaço do Ginásio de Esportes para receber os vaqueiros da região, cujo
objetivo seria participar de mais outra tradicional festa dos vaqueiros, terminou
pouca gente comparecendo até o momento. Este fato se deu porque os vaqueiros
cumpriram a ameaça, alegando que caso a festa fosse realizada no meio do
asfalto, na Avenida Flaviano Guimarães, ninguém compareceria.
Todos os anos, nesta mesma
data, os vaqueiros chegavam cedo – ou em plena madrugada – tomavam café e saiam
desfilando pelas ruas do centro da cidade em fila. “Festa de vaqueiro, sem
vaqueiro, não é festa. Até agora quase ninguém chegou e isso é ruim para o
município que organizou uma festa sem dá importância e satisfação as pessoas
que realmente fazem a festa. Ninguém é obrigado à deixar seus animais aqui
dentro e sair a pé para participar de festa em outro lugar. No ano passado,
alguns vaqueiros se arriscaram e terminaram tendo suas celas e equipamentos
roubados aqui dentro do ginásio. Outra coisa, no ano passado as pessoas
passaram sede e fome.
Nos banheiros não tinha água para tomar banho e os
sanitários estavam podres”, lamentou o carroceiro e morador do bairro Novo
Encontro, Hermano Soares. Próximo ao local, comerciantes e moradores
aproveitavam do movimento para venderem caldo, sarapatel, costela de vaca,
fatada de bode, feijoada com cabeça de bode dentro, bebidas, etc. “As pessoas
aqui se preparavam, vendiam tudo, mas a informação sobre a ameaça deles que só
viriam se a festa fosse aqui dentro do ginásio nos deixou com o pé atrás. Hoje
o que vemos é esta situação triste, sem ninguém.
O pessoal do Salitre, Pinhões,
Abóbora, Curaçá, Sobradinho, Casa Nova, Petrolina, e outros lugares, até agora
não apareceu. O gordinho do bar está aqui triste, porque comprou muita cerveja
e agora não sabe o que fazer. Até o ex-prefeito Isaac Carvalho, que foi o
mentor da festa, não saiu de dentro de seu carro para falar com as poucas
pessoas que aqui estão”, lamentou Soares.
O prefeito Paulo Bomfim
(PCdoB) chegou ao local, mas mesmo assim a preocupação das pessoas estava
voltada para a ausência dos vaqueiros.
Fonte Ação Popular
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