Líderes de entidades que
reúnem soldados, cabos e sargentos da Polícia Militar avaliam que, pelo clima
atual nos quartéis, será difícil segurar uma eventual greve da corporação em
toda a Bahia já para meados de setembro. A avaliação é a mesma do cabo da PM e
coordenador da Aspra, Paulo dos Anjos
"O Governo prometeu um
acordo desde a última greve, porém não cumpriu. Até o momento, o Estado não nos
contactou para o diálogo", disse
O veredito sobre uma eventual
greve ou não dos militares só será definido no próximo dia 11, quando cerca de
10 mil policiais estarão juntos em nova assembleia.
Entre lideranças da PM, o
ambiente é de apreensão, sobretudo, pela possibilidade de reviver o caos
imposto pelas paralisações passadas em todo o estado. Para eles, os cinco anos
de salários congelados, o descumprimento de acordos firmados e a indisposição
do governo estadual para dialogar com a categoria podem dificultar negociações
para estancar o movimento.
"Nós não entendemos
porque até hoje Rui Costa não cumprir com a sua parte. O Dia 11 será decisivo
para a deflagração ou não da greve. O governo precisa dá ao policial condições
para ele desempenhar a sua função", disse Dos Anjos.
Fonte : radialista Jorge Biancchi
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