Por: Taciano Medrado*
O Flamengo vive novamente um daqueles momentos destinados a entrar para a história. Sob o comando sereno, inteligente e surpreendentemente maduro de Felipe Luiz, o clube voltou a experimentar o sabor de uma temporada perfeita, a mesma combinação rara de talento, disciplina e competitividade que marcou a era de Jorge Jesus em 2019. E, assim como o português fizera, Felipe conduz o Rubro-Negro à conquista simultânea dos dois maiores títulos do continente: a Libertadores e o Campeonato Brasileiro.
Na noite dessa quarta-feira, 03 de dezembro de 2025, o Flamengo escreveu mais página na sua história ao vencer o Ceará por 1 x 0 no Maracanã lotado de rubro negros e conquistou com uma rodada de antecipação o seu nono título brasileiro.
O clima de celebração pela conquista continental não tirou a seriedade de Filipe Luís e seus comandados. Com gol de Samuel Lino, o dono da festa cumpriu seu papel, superou o cansaço do fim de ano e assegurou uma dobradinha histórica.
O feito, para além da grandiosidade esportiva, simboliza uma nova fase no futebol brasileiro: a transição de ídolo em campo para líder no banco. Felipe Luiz, conhecido por sua leitura tática acima da média enquanto jogador, transformou essa visão em método. Montou um time que se impõe pela organização, que entende os momentos do jogo e que sabe sofrer sem perder a identidade ofensiva que marcou o Flamengo nos últimos anos.
A consagração veio em duas frentes. Na Libertadores, o Flamengo apresentou solidez e ousadia, dominando adversários tradicionais e mostrando maturidade em partidas decisivas. Já no Brasileirão, a regularidade foi a marca registrada: um time que não oscilou, que buscou pontos dentro e fora de casa e que soube lidar com a pressão natural de carregar uma das maiores torcidas do mundo.
Comparar Felipe Luiz a Jorge Jesus não é apenas lembrar conquistas semelhantes. É reconhecer que, mais uma vez, o Flamengo encontrou em seu comandante alguém capaz de potencializar o elenco e devolver ao torcedor o protagonismo que ele exige, e que o clube pode entregar. Em ambos os casos, a força do trabalho superou a desconfiança inicial e mostrou que identidade e disciplina são tão decisivas quanto craques e investimentos.
A temporada de 2025 deixa claro que o Flamengo não vive de memórias. Ele as renova. Felipe Luiz, ao repetir o feito de 2019, não apenas recoloca seu nome na história do clube: inaugura um novo capítulo. Um capítulo que afirma que o Flamengo continua sendo o time a ser batido, dentro e fora do Brasil, e que seu ciclo de glórias está longe de terminar.
É a redescoberta do Flamengo vencedor. É a consagração de um técnico que soube transformar experiência em liderança. É, sobretudo, mais um triunfo de um clube que aprendeu a conviver com os grandes momentos, e a multiplicá-los.
Parabéns ao Flamengo pelas duas conquistas!
(*) Redação TMNews do Vale
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