Da redação
Parece que o tempero baiano finalmente ferveu no ponto certo! Em pleno duelo contra o badalado Flamengo, o Bahia resolveu dar uma aula de futebol e, de quebra, preparar um verdadeiro panelaço esportivo. Com a vitória, o Tricolor não só fez a alegria da sua torcida, como também deu uma “mãozinha” — ou melhor, uma concha generosa — ao Palmeiras, que agradeceu o favor e assumiu a liderança do campeonato brasileiro.
A vitória do Bahia por 1 a 0 sobre o Flamengo, na noite deste domingo(5), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, valeu não apenas um passo importante do Esquadrão na briga por vaga na Libertadores do Campeonato Brasileiro, mas também o fim de um tabu para o técnico Rogério Ceni. Foi a primeira vez que ele venceu o clube carioca desde que passou a ser treinador em 2017.
Tabus quebrados
Rogério Ceni tinha perdido os outros 16 jogos contra o Rubro-Negro carioca. E, se antes, Ceni só viu suas equipes balançarem as redes seis vezes nestes confrontos, a conta aumentou para sete gols marcados. Também foi a primeira vez que o treinador não teve o gol vazado contra os cariocas.
A vitória no jogo 100 entre as duas equipes também encerrou uma sequência negativa do Bahia, que até então tinha perdido os últimos 12 duelos que disputou contra o Flamengo. Era o quarto maior jejum entre os confrontos envolvendo todos os times da Série A, só atrás da invencibilidade de 14 partidas do Cruzeiro sobre o Botafogo e da sequência invicta de 13 jogos do Palmeiras sobre o Vasco e do Corinthians sobre o Grêmio.
O fim do tabu veio em ótimo momento para o torcedor do Bahia, que foi a 43 pontos e subiu para a 5ª posição na tabela de classificação do Brasileiro.
Mas o sabor da vitória teve um tempero ainda mais especial: foi o triunfo da persistência, da superação e, claro, da boa e velha malícia nordestina em campo. No cardápio da noite, teve de tudo — garra, emoção e muito sarcasmo para os flamenguistas, que engoliram o resultado com gosto de pimenta malagueta.
Enquanto isso, os palmeirenses dormem sorrindo e os baianos saboreiam o triunfo dizendo:
“Oxente, quem diria que o dendê ia temperar até a tabela do Brasileirão?”
No fim das contas, o Bahia cozinhou o Flamengo em fogo alto, e o panelaço baiano ecoou por todo o Brasil — com gosto de vingança, de superstição quebrada e de liderança alheia bem temperada.
TMNews do Vale
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