UMA HISTÓRIA COM FINAL FELIZ: O cãozinho Chocolate (SKIPPER), reencontra seus tutores, e retorna ao seu verdadeiro lar


Foto arquivo- Taciano Medrado

Prezado(a)s amigo(a)s,

Tenho um comunicado a lhes fazer. Ontem(29), enquanto me preparava para dormir, por volta das 21 horas, ouvi alguém bater insistentemente em meu portão, localizado em frente à minha residência. Ao abrir a portinhola, avistei uma senhora negra, de baixa estatura, acompanhada por um rapaz.

Cumprimentei-o, e ele prontamente perguntou se eu havia recolhido um cachorro que estaria perambulando pela rua. Hesitei, indagando quem eram eles e se o animal era de sua posse. A senhora, com lágrimas nos olhos, explicou que seu cão havia desaparecido há cerca de quinze dias e que, após inúmeras buscas, não o encontraram. Ela mencionou, então, o relato de vizinhas e de funcionárias de estabelecimentos comerciais próximos, que indicaram que um professor havia recolhido um cachorro com as características do seu.

Ela me explicou que o cão desaparecido se chamava Chocolate. Ela então colocou a cabeça pela portinhola e, ao avistar o cachorro, que estava deitado na entrada da casa, exclamou: "Oh, meu Deus, é o Chocolate!" O cão, ao reconhecê-la, correu para a porta, demonstrando grande agitação.

Diante disso, convidei-os a entrar, explicando que precisava de algumas informações para ter certeza de que o animal pertencia a eles. Ressalto que, embora eu estivesse com o cão há oito dias, tendo dispensado cuidados e gastos com sua saúde e bem-estar, não hesitaria em devolvê-lo caso houvesse a comprovação da propriedade.

A senhora, então, ofereceu-se a apresentar testemunhas para confirmar a posse do animal. Além disso, comentou que Chocolate usava uma uma coleira azul que eu havia comprado para ele quando ainda vivia perdido pelas ruas como forma de protegê-lo, pois ainda não havia me decidido adota-lo.  Ela me relatou que havia perdido o cão em ocasião anterior e que, mesmo com as buscas, não o encontrou.

Após as explicações, para corroborar a propriedade do cão, o rapaz mostrou as cicatrizes da castração, procedimento cirúrgico que o animal havia sido submetido. Essa evidência me convenceu de que o cão realmente pertencia a eles.

Em resumo, devolvi o cão à senhora, juntamente com todos os itens que adquiri para ele: perfume, sabonete, higiene bucal, creme dental, escova, vermífugos, comedouro, bebedouro, shampoo, ração e até mesmo o tapete. Fiz isso porque sei o quanto é doloroso perder um animal de estimação. Ela relatou que seu neto de dez anos estava sofrendo muito com o desaparecimento do cão.

Agradeço a todos que me apoiaram, colaboraram e foram solidários. Entendo que essas situações podem ocorrer. Questiona-se, no entanto, como o cão permaneceu perdido por tanto tempo sem que a família tomasse medidas mais enérgicas para encontrá-lo. A senhora explicou que as buscas foram realizadas, mas não se imaginava que o cão pudesse ter chegado até o local onde eu o encontrei.

Finalizo, devolvendo o cão a seus donos, com a consciência tranquila de que fiz o que era correto, proporcionando felicidade a uma família. Agradeço a senhora pela disposição em confirmar a história.

Recomendo que ela redobre os cuidados para evitar que o cão se perca novamente. Reforço que, desta vez, ele teve muita sorte em ser encontrado por mim, livrando-o, inclusive, de um possível ataque de outro cão.

E por fim, prometi bancar a 2ª dose de reforço da vacina  polivalente (V8) agendada para o dia 03 de setembro.  

Um grande abraço a todos.

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