Sistemas agrícolas com solos microbiologicamente equilibrados sequestram mais carbono, apontam especialistas


Pesquisa da Embrapa com café amazônico reforça a importância do manejo biológico do solo para resultados sustentáveis
Solos saudáveis e biologicamente equilibrados são grandes aliados no combate às mudanças climáticas. Especialistas defendem que, quando há diversidade e atividade microbiana intensa, a matéria orgânica se torna mais estável, permanecendo no solo por mais tempo e atuando como um verdadeiro reservatório de carbono.

Um solo com microbiologia ativa transforma a matéria orgânica em compostos mais estáveis, evitando que esse carbono retorne rapidamente à atmosfera. Essa dinâmica pode ser reproduzida em diferentes cultivos e regiões, desde que se trabalhe para restaurar a vida do solo”, explica Paulo D’Andrea, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Allterra Microgeo.

Um exemplo que reforça essa relação é a pesquisa da Embrapa, que analisou cultivos de café na Amazônia e constatou que o sistema agroflorestal da região sequestra mais carbono do que emite. Embora o estudo destaque a presença de árvores no consórcio, D’Andrea ressalta que a diversidade microbiológica do solo é um fator decisivo para esse resultado. 

“Os solos amazônicos, quando desprotegidos da vegetação nativa, tendem a ser arenosos e considerados de baixa fertilidade, perdendo a diversidade microbiológica. No entanto, a grande variedade de plantas e a biomassa que elas proporcionam criam um ambiente único, rico em atividade microbiana, favorecendo a formação de matéria orgânica estável e, consequentemente, o sequestro de carbono”, complementa.

Caminho para reverter áreas degradadas

Segundo o especialista, o manejo microbiológico do solo é estratégico para replicar resultados como o do café amazônico em áreas que sofreram degradação pela monocultura. “Em sistemas intensivos, a perda de diversidade biológica reduz a capacidade do solo de armazenar carbono. Ao restaurar o microbioma, devolvemos ao solo seu equilíbrio natural, que é a base para um ciclo de carbono eficiente”, explica D’Andrea.

Nesse sentido, a Biotecnologia Microgeo®, que integra o portfólio da Allterra e tem pesquisas e validações de mais de 25 anos no campo, é um Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC) realizado diretamente na propriedade que multiplica microrganismos benéficos, aplicados via pulverização ou fertirrigação, que:

> Aumentam a biomassa microbiana, fundamental para ciclos naturais de decomposição e formação de matéria orgânica estável. O aumento da biomassa microbiana no solo provém da diversidade biológica, atuando na ciclagem de matéria orgânica, mas, principalmente, crescendo na exsudação radicular das plantas. Como exemplo, a cultura do milho, durante o seu ciclo produtivo, exsuda em torno de 1 milhão de litros de polissacarídeos/ha, ou seja, 10 ton/ha de matéria orgânica seca.

>Melhoram a estrutura física do solo, favorecendo a retenção de água e nutrientes;
> Restabelecem o equilíbrio biológico, tornando os sistemas mais resilientes ais estresses bióticos e abióticos.

Quando falamos em agricultura sustentável, precisamos olhar para o solo como protagonista. Um solo vivo é um ativo ambiental que contribui diretamente para as metas globais de redução de gases de efeito estufa”, finaliza D’Andrea.

Sobre a Microgeo

A Microgeo integra o ecossistema da Allterra, empresa do portfólio dos fundos geridos pelo Patria com foco em soluções para o uso eficiente e sustentável do solo. Com mais de 25 anos de atuação, a Microgeo é uma empresa brasileira de biotecnologia agrícola, pioneira no manejo e restabelecimento do microbioma do solo e na promoção de práticas regenerativas. Presente em todo o território nacional e em países vizinhos, como Paraguai e Uruguai, a empresa oferece um portfólio em expansão, com tecnologias biológicas para o solo. O destaque é a Biotecnologia Microgeo® — Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC) realizado na Bioestação Microgeo (BEM), instalada na propriedade do agricultor, e propicia a restauração e diversidade biológica do solo, contribuindo para a maximização dos recursos, adaptabilidade às variações climáticas e produtividade. Essa biotecnologia, única e patenteada, pode ser aplicada via pulverização ou fertirrigação, em qualquer cultivo. Para mais informações, acesse: www.microgeo.com.br.

 
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