(*) Taciano Medrado
Que partida, meus amigos! O que aconteceu entre PSG e Bayern de Munique vai muito além das estatísticas e do placar. Foi um jogo de alma, de drama e de surpresas daquelas que só o futebol é capaz de proporcionar. E logo no início, um baque: Jamal Musiala, esse garoto que é pura promessa, sofreu uma fratura assustadora no tornozelo. Ele mal tinha entrado e, numa investida ao gol do excelente goleiro Donnarumma, acabou se envolvendo num choque involuntário com o arqueiro tendo o tornozelo atingido ocasionado uma fratura grave.
O incidente jogou a todos que assistiam ao jogo, tanto no estádio quanto pelas TVs do mundo inteiro, mas principalmente para o goleiro Donnarumma, que ao perceber o estrago, desabou em lágrimas. Foi de cortar o coração. Uma cena triste, daquelas que lembram que o futebol também tem os seus dias de dor e sofrimento
Mas o jogo não parou por aí. O Bayern parecia que teria vida fácil quando o PSG perdeu um jogador ainda no primeiro tempo. Porém, como diz aquele ditado que todo torcedor conhece: quem não faz, leva. E não é que levou mesmo?
Lucas Hernández, num momento de pura falta de equilíbrio emocional atingiu com uma cotovelada completamente desnecessária e foi expulso. O PSG, que já estava com um a menos, ficou com dois. E aí você pensa: agora o Bayern vai atropelar. Mas não foi o que aconteceu. O que vimos foi incrível!
O futebol tem dessas ironias. Quando todo mundo esperava pressão total do Bayern, foi o PSG que brilhou. Em um contra-ataque cirúrgico, Dembélé apareceu como uma flecha e cravou o segundo gol dos franceses. Com dois jogadores a menos, contra um dos elencos mais caros do mundo, o PSG fez o impensável. E aí, meu amigo, o estádio veio abaixo. Era como se o futebol dissesse em alto e bom som: "aqui quem manda sou eu, e comigo não tem script garantido. Eu decidi surpreender!"
O que se viu foi um espetáculo de emoções. Um time sofrendo, o outro pressionando, e o improvável passeando pelo gramado com a camisa do PSG com apenas 9 jogadores contra um time monstruoso.
O PSG é o melhor clube em atividade no mundo, atualmente! O que vimos foi um daqueles jogos que nos lembram por que amamos tanto esse esporte. Porque no fim, como sempre diz este apaixonado por futebol: há coisas que só o futebol pode escrever. E hoje, ele escreveu mais um capítulo inesquecível. Tem sido assim nesse Mundial!
E que venha mais! Avante, Fluzão! Quero uma final com o poderoso PSG.
(*) Professor e amante do futebol
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