A Polícia Civil de São Paulo prendeu na
quinta-feira (3) o homem suspeito de facilitar um dos maiores ataques hackers ao sistema financeiro brasileiro por meio de empresa que
presta serviços a bancos menores e fintechs para realizar operações com o Banco
Central, entre elas, o PIX.
O ataque cibernético que afetou pelo menos seis bancos causou
alvoroço no mercado financeiro na quarta-feira (2). Mais de R$ 500 milhões de um dos banco foram desviados via PIX em apenas
duas horas e meia.
Segundo o Departamento Estadual de
Investigações Criminais (Deic), o preso, João Nazareno Roque, é funcionário da
empresa de tecnologia C&M Software (CMSW) e deu acesso pela máquina dele ao
sistema sigiloso para os hackers que efetuaram o ataque.
Aos 48 anos, ele começou como eletricista predial, foi técnico de instalação de TV a
cabo e entrou na faculdade de tecnologia aos 42. Ele foi preso no
bairro de City Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo. Um vídeo mostra o momento da prisão dele. A reportagem não
conseguiu contato com a defesa do acusado.
Em nota, a C&M Software diz que colabora
com as investigações e que, desde que foi identificado o incidente, adotou
"todas as medidas técnicas e legais cabíveis". A empresa diz também
que a plataforma continua plenamente operacional e que, em respeito ao trabalho
das autoridades, não se pronunciará publicamente enquanto os procedimentos
estiverem em andamento. (Leia a íntegra abaixo.)
À polícia, Roque disse que vendeu a sua senha
por R$ 5 mil a hackers em maio e depois, por mais R$ 10 mil, participou da
criação de um sistema para permitir os desvios. Ele relatou ainda que só se
comunicava com os criminosos por celular e não os conhece pessoalmente. Além
disso, contou que trocou de celular a cada 15 dias para não ser rastreado.
Uma conta com R$ 270 milhões usada receber o
dinheiro desviado já foi bloqueada. A investigação policial apura o
envolvimento de outras pessoas.
O caso veio a público quando a BMP, empresa
que é cliente da C&M, registrou um boletim de ocorrência relatando que
havia sido alvo de desvios milionários, e a C&M que reportou às autoridades
um ataque às suas infraestruturas. A BMP perdeu, sozinha, R$ 541 milhões, segundo a polícia.
De acordo com a C&M, criminosos usaram
credenciais, como senhas, de seus clientes para tentar acessar seus sistemas e
serviços de forma fraudulenta. Isso permitiu o acesso indevido a informações e contas de reserva de pelo
menos seis instituições financeiras.
O BC ainda não informou o nome de todas as instituições afetadas. Também não há confirmação oficial sobre os valores envolvidos no ataque, mas fontes da TV Globo estimam que a quantia pode chegar a R$ 800 milhões.
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