Nossa piscina está cheia de ratos!



(*) Valter Bernat

“Tua piscina está cheia de ratos”, escreveu Cazuza. Um verso cortante que atravessa o tempo e ganha novo fôlego diante do Congresso de hoje. A frase pulsa como um alerta. O luxo escorre pelas paredes enquanto roedores engravatados devoram a esperança, o futuro e a dignidade de um povo inteiro.

Cazuza enxergou antes. Nós sentimos agora. Mas ainda há tempo de esvaziar a piscina, limpar a sujeira e reconstruir um país à altura de sua gente.

Merecemos líderes que sonhem alto, que governem com empatia, e não com as mãos sujas pelo apetite do poder.

Enquanto um minúsculo político, da cepa de Hugo Motta, continua a nos brindar com a sua politicagem vulgar e rastaquera, para compensar o seu despreparo, a sua falta de carisma, ao ocupar um cargo da importância da presidência da Câmara, vamos mal.

Ele se preocupa mais em exercer os seus podres poderes para se perpetuar e preservar os seus privilégios e os dos seus pares, pouco se preocupando com políticas públicas que interessem ao país, o que causa danos irreparáveis ao nosso cotidiano.

Até Odorico Paraguaçu, na sua legendária Sucupira, teria melhor desempenho, mais carisma, brilho e humor. Hugo Motta, não precisamos de mais deputados e, muito menos de aumento de emendas parlamentares – eleitoreiras – inúteis, que desrespeitam o bolso dos contribuintes.

Nossos congressistas, com tantas verbas nas mãos, vestiram roupas de senhores feudais e hoje entendem que cada um deles é um partido à parte. E os presidentes das Casas, sem força política, viraram reféns deles. Com tanta idiossincrasia, acham-se até acima da Constituição e pensam que podem julgar qualquer colocação orçamentária do Poder Executivo.

O Congresso agora quer se tornar o Poder absoluto, continuando a se apropriar de bilhões do Orçamento da União para gastar sem transparência, aumentando o número de deputados, decidindo aumentos e mordomias e se lixando para o povo que os sustenta.

Mas afinal, vemos que a sociedade brasileira está saindo da letargia e busca se organizar, mantendo uma coerente posição sobre o caos em que se transformou a política. Nunca, na República brasileira, houve um aglomerado de deputados e senadores com nível tão despreparado.

Desconhecem – ou ignoram – que são regiamente pagos para legislar em favor do povo. Talvez muitos nem saibam o significado da palavra. Há, no momento, temas da mais alta relevância a serem discutidos e leis consequentes a serem votadas.

O interesse dos parlamentares se concentra na manutenção de seus privilégios, com fixação em controlar os bilhões do Orçamento — tarefa do Poder Executivo — seja por meio das corruptas emendas, seja pelo imoral orçamento secreto, que agora mudou de nome.

Enfim, não há discurso que disfarce esse cenário em decomposição. Apenas o grito das urnas poderá, um dia, ecoar por justiça. O Brasil merece mais do que esse palco de vaidades podres.

Que em 2026 tenhamos políticos mais autênticos. Que venha gente nova!

(*) Advogado, analista de TI e editor do site O Boletim

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