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Na longa cartilha da política brasileira, a economia deveria ocupar um capítulo essencial. No entanto, ao que tudo indica, o governo Lula 3 faltou justamente à aula mais básica: aquela em que se aprende que taxação exagerada sobre exportações pode parecer "valente", mas no final da equação, é o povo que paga a conta.
Recentemente, os Estados Unidos anunciaram uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, como resposta a decisões comerciais desastradas — embaladas, claro, em discursos inflamados e gestos ideológicos. Enquanto isso, o Planalto segue tentando transformar o episódio em mais uma batalha entre "nós e eles", como se os impactos econômicos não batessem à porta do brasileiro comum.
Segundo analistas, a medida “aumenta muito o nível de incerteza da economia brasileira”. Já se observa uma tendência de alta no dólar, com desdobramentos diretos sobre a inflação e diversos indicadores macroeconômicos. Associações empresariais e entidades do setor produtivo manifestaram preocupação, e não é para menos: o PIB brasileiro pode cair entre 0,3 e 0,4 ponto percentual, enquanto a tarifa efetiva de importação sobre nossos produtos deve subir 35,5 pontos percentuais.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, foi claro:
“Os impactos dessas tarifas podem ser graves para a nossa indústria, que é muito interligada ao sistema produtivo americano. Uma quebra nessa relação traria muitos prejuízos à nossa economia. Por isso, para o setor produtivo, o mais importante agora é intensificar as negociações e o diálogo para reverter essa decisão.”
Mas quem precisa de diálogo e diplomacia quando se tem um microfone e uma militância sedenta por narrativas?
Enquanto isso, produtos encalham, empresas desistem de exportar, empregos desaparecem — e o brasileiro vê seu custo de vida aumentar, mais uma vez, por causa de uma gestão econômica que parece guiada mais por slogans que por planejamento.
A ironia, como sempre, é amarga: um governo que se diz defensor dos pobres esquece que são justamente eles os primeiros a sentir os efeitos da inflação, da recessão e da instabilidade cambial.
Afinal, Lula sempre gostou dessa "briguinha" recheada de birras e do toma lá, dá cá .
Resta a pergunta: quantas aulas mais o Brasil vai precisar perder até aprender que política econômica se faz com responsabilidade — e não com arrogância e militância ideológica?
(*) Professor e professor de Economia, analise de Investimentos e Engenharia Econômica.
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