O Doutor Luiz Antônio Santana Costa publicou recentemente um artigo de sua autoria intitulado JUAZEIRO E O "MITO DA CERTIDÃO DE NASCIMENTO" e sem qualquer pretensão de entrar no mérito da sua abordagem me senti na obrigação de trazer à luz do conhecimento geral alguns fatos que refletem a trajetória pública do ex-deputado federal Jorge Khoury de quem sou amigo pessoal e ex-correligionário.
A narrativa do autor sobre as sucessivas licenças do ex-deputado traz uma cronologia confusa e equivocada e sem a devida apuração até desleal com a sua trajetória parlamentar.
Toda Juazeiro sabe que Jorge Khoury foi deputado federal entre 1991 e 2010, portanto exerceu nesses vinte anos cinco mandatos sucessivos e dentre os quais se licenciou por exatos seis anos e seis meses para exercer em dois momentos distintos os honrosos cargos de Secretário da Indústria Comércio e Mineração (1995/1998) e Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (2003/2006). A sua licença de 30 dias em 2010 foi para tratar as sequelas de um acidente de trânsito nas ruas de São Paulo que lhe rendeu uma fratura no ombro.
É importante ressaltar que na administração pública brasileira, no âmbito dos governos federal e estadual é muito comum o poder legislativo emprestar seus quadros para as funções de ministros e secretários de estados. No governo do atual presidente Lula e do governador Jerônimo temos alguns exemplos e isso não torna o parlamentar menos responsável com o seu mandato. Ao contrário dessa opinião manifestada, a atuação no executivo amplia o poder do escolhido em poder contribuir com o desenvolvimento dos seus territórios de interesse.
Na sua gestão à frente das duas pastas do governo estadual Jorge Khoury deixou um legado de grandes conquistas para o município de Juazeiro, algumas perenes e outras transitórias mas que contribuíram para o desenvolvimento local num período ainda recente da nossa história.
Como Secretário da SICM para Juazeiro viabilizou a implantação de grandes empresas no DISF à exemplo da ICOFORT, da GERDAU, da PICADILLY e da MOSCAMED, implantou a sede do IBAMETRO, o balcão da JUCEB na ACIAJ, o SAC, a concessionária KIA e ajudou o comércio nas inúmeras campanhas promocionais.
O maior legado na sua atuação na pasta de desenvolvimento foi a implantação do polo calçadista com cinquenta e quatro indústrias em todo território baiano e a consolidação do polo automotivo para a Bahia receber a fábrica da FORD em Camaçari.
Coube ao deputado Jorge Khoury como secretário implantar a pasta de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e para marcar a sua gestão Juazeiro ganhou a sede da CERB. As intervenções na área da regularização hídrica, do abastecimento e das políticas publicas de licenciamento ambiental no município no estado são impossíveis de serem nominadas.
Voltando ao parlamento, a referência feita pelo autor do artigo a contribuição do Deputado Osvaldo Coelho a criação da UNIVASF só traz de verdadeiro o fato de que ele é o autor da proposta de criação da Universidade Federal de Petrolina. A pronta interferência do deputado JK que mobilizou a bancada federal baiana liderada à época pelo ex-deputado Walter Pinheiro barrou as pretensões do Dr. Osvaldo e numa luta suprapartidária fez nascer a UNIVASF contemplando os estados da Bahia, Pernambuco e Piauí.
Como amigo de Jorge Khoury tenho sempre o incentivado a exercitar uma comunicação mais direta com os seus conterrâneos pois, ninguém melhor do que ele, para transmitir o seu legado e reavivar na memória de todos as suas conquistas e contribuições.
Desde o início da sua vida pública como presidente da AUJ, o seu único mandato de prefeito de Juazeiro, os cinco mandatos de deputado federal, as duas secretarias de estado, a secretaria municipal de educação de Salvador, as presidências da UPB e da Confederação Nacional dos Municípios até a atual Superintendência do SEBRAE lhe deram oportunidade de contribuir significativamente para a mudança nas vidas de inúmeros juazeirenses e baianos.
Ultimamente eu tenho clamado a amigos próximos, não por saudosismo e mais pela necessidade de termos cada vez mais conterrâneos e contemporâneos contando a nossa história mesmo que para isso cometemos alguns atos falhos. As narrativas são importantes e os contraditórios fazem as correções.
Por último quero dizer ao amigo Luizão que a antológica canção de Caetano Veloso falando do CIÚME nasceu numa rede na varanda da roça de Flávio Silva e que a AUJ presidida à época por Jorge Khoury somente conseguiu levar Caetano a Quadra do Franvale pelo prestígio pessoal da sua prima Suzana Claudete.
Somos todos juazeirenses.
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