O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estabeleceu uma série de restrições à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), incluindo bloqueio de bens e proibição de perfis nas redes sociais. Entre os links citados na decisão, um chamou a atenção, já que direciona para conta com conteúdo pornográfico.
Moraes determinou a prisão preventiva de Zambeli nesta quarta (4/6) após ela deixar o país. Na decisão, que atende pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro considerou que a saída de Zambelli do país tem como objetivo fugir da aplicação da lei.
Moraes determinou o bloqueio das redes sociais da parlamentar, incluindo Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e X. No caso da última, um dos links elencados por Moraes leva a uma conta que postou um vídeo pornográfico de Mc Mirella e funkeiro Dynho Alves mantendo relações sexuais.
As empresas que descumprirem a medida de bloqueio das redes sociais podem tomar uma multa diária de R$ 100 mil por manter os perfis de Zambelli em funcionamento.
Também foi bloqueado o uso de: passaportes, incluindo o passaporte diplomático que ela obteve por ser deputada; salários e outras verbas, bens, ativos e contas bancárias, incluindo Pix; e veículos, incluindo embarcações e aeronaves eventualmente em nome dela.
A decisão estabeleceu também multa diária de R$ 50 mil caso a deputada faça postagens que “reiterem as condutas criminosas” e a inclusão, pela Polícia Federal, do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol.
Condenada
Zambelli está condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato, devido ao seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Nessa terça, a parlamentar informou que já está fora do Brasil há alguns dias. “Eu queria anunciar que estou fora do Brasil. Já faz alguns dias. A princípio, buscando um tratamento médico, é um tratamento que eu já fazia aqui [sem especificar o lugar]. Vou pedir afastamento do cargo”, disse a deputada ao canal AuriVerde, no YouTube.
Zambelli disse que vai ficar na Europa por ter cidadania europeia e que vai “denunciar a ditadura” em que o Brasil, segundo ela, vive. “Vou me basear na Europa. Eu tenho cidadania europeia, então estou muito tranquila em relação a isso. Gostaria de deixar bem claro que não é um abandono do país. Não é desistir do país, muito pelo contrário, é resistir. É voltar a ser a Carla que eu era antes das amarras que essa ditadura nos impôs”, declarou a parlamentar.
Com informações do Metrópoles
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