ATENTADO NA COLÔMBIA: Senador colombiano Miguel Uribe sai da cirurgia, mas estado é crítico, diz hospital

Outdoor do senador colombiano Miguel Uribe em Bogotá, Colômbia 10/6/2025 REUTERS/Luisa Gonzalez/Arquivo© Thomson Reuters

Por Julia Symmes Cobb

BOGOTÁ (Reuters) - O senador colombiano Miguel Uribe, que está hospitalizado desde que foi baleado na cabeça durante um evento de campanha, no início deste mês, saiu de uma cirurgia de emergência realizada nesta segunda-feira, mas está em condição "extremamente crítica", de acordo com o hospital Fundação Santa Fé.

Uribe, de 39 anos, um potencial candidato presidencial da oposição de direita, foi baleado em Bogotá em 7 de junho durante um comício.

"O paciente Miguel Uribe Turbay saiu da cirurgia e seu estado é extremamente crítico, caracterizado por um edema cerebral persistente e hemorragia intercerebral de difícil controle", disse o hospital em um comunicado, acrescentando que seu estado é de "gravidade máxima".

A cirurgia de mais de seis horas foi a terceira de Uribe desde que foi baleado. Ele foi levado às pressas para uma cirurgia de emergência devido a um sangramento no cérebro na manhã desta segunda-feira, segundo o hospital, após passar por outro procedimento cirúrgico complementar à operação original.

"Vim aqui para pedir novamente a todos os colombianos, apelando para seus bons corações, para o amor que sentem por Miguel, por minha família e pela Colômbia, que façamos uma oração em massa. Hoje é um dia crucial", disse sua esposa María Claudia Tarazona a jornalistas do lado de fora do hospital.

No domingo, foram realizadas marchas pela paz e vigílias em todo o país pela saúde de Uribe.

Três suspeitos, incluindo um adolescente de 15 anos que supostamente seria o atirador, estão sob custódia. Em um vídeo da captura do adolescente, verificado de forma independente pela Reuters, é possível ouvir o adolescente gritando que havia sido contratado por um traficante de drogas da região. Dois adultos, um homem e uma mulher, também estão sendo detidos.

Uribe vem de uma família política proeminente. Seu avô, Julio César Turbay, foi presidente de 1978 a 1982, enquanto sua mãe, a jornalista Diana Turbay, foi morta em 1991 durante uma operação de resgate após ser sequestrada por um grupo armado sob o comando do falecido líder de cartel Pablo Escobar.

(Reportagem de Julia Symmes Cobb; reportagem adicional de Luis Jaime Acosta)

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