Hamas diz que libertará refém israelo-americano mantido em Gaza

Pôster com a imagem do israelense-americano Edan Alexander; ele foi sequestrado pelo Hamas em 2023 e até hoje está sob custódia do grupo extremista
Imagem: AFP

Por Nidal al-Mughrabi e Samia Nakhoul

CAIRO (Reuters) - O Hamas libertará o refém israelo-americano Edan Alexander, mantido em Gaza, disse um alto funcionário do Hamas à Reuters neste domingo.

A libertação de Alexander, que, conforme se acredita, é o último refém norte-americano sobrevivente mantido pelo grupo militante palestino, ocorre antes da visita do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Oriente Médio nesta semana.

Uma fonte familiarizada com o assunto disse que Alexander provavelmente será libertado na terça-feira.

A ação faz parte dos esforços do Hamas para se chegar a um acordo de cessar-fogo com Israel, permitindo que ajuda humanitária entre no enclave sitiado, disse o grupo militante palestino.

Outro oficial -- o chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya -- disse que esforços para facilitar a libertação foram realizados em conjunto pelo Catar, pelo Egito e pela Turquia.

"O movimento afirma sua prontidão para iniciar imediatamente negociações intensivas e fazer esforços sérios para chegar a um acordo final para encerrar a guerra e trocar prisioneiros da maneira acordada", acrescentou Hayya.

Conversas diretas entre quatro partes que levaram à libertação foram realizadas entre autoridades dos EUA, Catar, Egito e Hamas, disse à Reuters uma fonte informada sobre as negociações.

Não houve comentário imediato do gabinete do primeiro-ministro israelense sobre o anúncio.

O Hamas libertou 38 reféns sob um cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro. Em março, os militares israelenses retomaram sua ofensiva terrestre e aérea em Gaza, abandonando o cessar-fogo depois que o Hamas rejeitou propostas para estender a trégua sem encerrar a guerra.

Autoridades israelenses disseram que a ofensiva continuará até que os 59 reféns restantes sejam libertados e Gaza seja desmilitarizada. O Hamas insiste que libertará os reféns apenas como parte de um acordo para encerrar a guerra e rejeitou as exigências de depor as armas.

(Reportagem de Samia Nakhoul e Nidal al-Mughrabi)

Fonte: Reuters

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