"Se tivessem roubado a Petrobras, estariam livres", diz Moro


O senador Sergio Moro (União-PR) comparou, neste domingo (6), a diferença entre as condenações dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e as aplicadas no âmbito da extinta operação Lava Jato. “Se esses manifestantes tivessem roubado a Petrobras, eles estariam livres. O povo brasileiro não aceita que sejam soltos os ladrões e que esses manifestantes sofram penas tão excessivas. Tenho dito que esse é o momento que o Supremo Tribunal Federal deveria dar um passo atrás e rever essas penas para baixo”, declarou o senador, na avenida Paulista.

Moro foi o juiz responsável pela vara que condenou os investigados da Lava Jato à época. A declaração foi feita antes do início do evento de políticos de direita em apoio ao PL da Anistia, que prevê revisar e anistiar penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro. “É uma pauta que vem crescendo, que vem avançando. Então, sim, creio que vai passar”, disse. 

O senador e ex-juiz da Lava Jato também destacou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Eu vim aqui exatamente para defender essas pessoas, a anistia, a Débora [condenada], a Fátima [condenada], o senhor Jorginho [Mello, governador de Santa Catarina], o senhor Jair e muitos outros que o apenamento é excessivo. Ninguém concorda com a depredação, invasão, mas não pode ser depredação excessiva”.

Moro foi ministro da Justiça do governo Bolsonaro e pediu demissão do cargo acusando o governo de tentativa de interferência na Polícia Federal.

Texto e foto: CNN Brasil

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