(*) Taciano Medrado
Faltando apenas dois dias para completar os primeiros 100 dias do governo do "novo", do prefeito Marcos Andrei Gonçalves, muitos se perguntam se realmente houve mudanças significativas ou se estamos apenas assistindo a uma repetição do que já foi visto anteriormente, como sugere a expressão "tudo como dantes no quartel de Abrantes".
Essa frase, que remete à ideia de que nada mudou, pode ser um reflexo da percepção popular sobre a administração atual.
Juazeiro continua uma cidade que fede
As ruas dos bairros da cidade de Juazeiro, em especial dos periférico continuam fétidas e banhadas pelo esgoto que teimam em correr a céu aberto, basta acompanhar os reclames da população nas redes sociais e nos meios de comunicação de massa da cidade, como os blogs.
A falta de varrição e capinas das rua é uma realidade, o que deixa a transparecer que a gestão não possui uma secretaria atuante nessa área. Exemplos são os bairros Castelo Branco, Dom Tomaz I e II e Tancredo Neves que estão a meses sem ver uma equipe de limpeza.
Ao analisar as ações e decisões tomadas até agora, é possível notar que, embora algumas promessas de campanha tenham sido apresentadas, a implementação prática dessas propostas parece ter esbarrado em velhos hábitos e estruturas arraigadas.
A falta de inovação nas políticas públicas e a continuidade de práticas que já se mostraram ineficazes em gestões anteriores levantam questionamentos sobre a real capacidade de transformação do novo governo.
Além disso, a comunicação entre o governo e a população tem sido um ponto crítico. A transparência e o diálogo aberto são fundamentais para construir a confiança do cidadão, mas, até o momento, muitos sentem que as informações são escassas e que as decisões são tomadas sem a devida participação da sociedade. Isso pode levar a um sentimento de descontentamento e à percepção de que, na prática, pouco mudou.
Por outro lado, é importante reconhecer que 100 dias é um período relativamente curto para avaliar a totalidade de um governo. Mudanças estruturais e profundas demandam tempo e planejamento. No entanto, a expectativa é de que, ao longo desse período inicial, já se possa vislumbrar um direcionamento claro e ações concretas que indiquem um compromisso com a mudança.
Em suma, as críticas ao governo Andrei Gonçalves nos primeiros 100 dias se faz necessárias pois reflete uma insatisfação com a continuidade de práticas antigas e a falta de inovação.
A frase "tudo como dantes no quartel de Abrantes" ressoa entre aqueles que esperam por uma verdadeira transformação e que, até agora, não a veem se concretizando. Afinal, atual gestor passou toda a campanha eleitoral falando no "NOVO" para o povo de Juazeiro e com esse slogan foi eleito.
O desafio será, nos próximos meses, demonstrar que é possível romper com o passado e construir um futuro diferente. Ainda há tempo do prefeito Marcos Andrei reavaliar suas nomeações e devolver aos partidos apoiadores indicados que não estão correspondendo no desempenho das suas funções, se quiser salvar seu mandato.
(*) Professor, analista político e cidadão juazeirense
Não
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