Dupla é presa em operação que investiga família por fraudes bancárias na Bahia

PF deflagrou operação em combate a fraudes bancárias na Bahia — Foto: Polícia Federal


A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (8), uma operação com o objetivo de combater fraudes bancárias cometidas contra a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias na Bahia. Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.

Com os presos, um homem e uma mulher, a polícia apreendeu diversos materiais utilizados na falsificação de documentos, como papéis para a confecção de carteiras de motorista, documentos veiculares, diplomas, além de celulares, computadores e veículos.

Segundo a investigação, o grupo realizava empréstimos através de contas bancárias fraudadas, com documentos falsos. O prejuízo estimado é de mais de R$170 mil. As ações aconteciam nas seguintes cidades:

Feira de Santana;

Ao todo, foram deflagradas três ação contra os suspeitos no período de seis meses. Além das duas prisões desta terça-feira, outras nove aconteceram anteriormente. O grupo é investigado desde 2000.

Durante a investigação, policiais seguiram o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas pelo grupo e identificou parte dos suspeitos beneficiados com as fraudes. Uma das investigadas realizava movimentações bancárias com o filho, pai e irmão.

Segundo a PF, a mulher seria estelionatária com vasto histórico de processos nas varas criminais de Feira de Santana desde o ano de 2017.

De acordo com o delegado da PF responsável pelo caso, Fábio Marques, os dois suspeitos presos são de outros estados. A mulher é de Sergipe e o homem do Rio de Janeiro, mas atuavam na Bahia há bastante tempo.

A pedido do MP-BA, a Justiça determinou também o bloqueio de bens dos investigados. Os suspeitos passaram por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (8), e serão encaminhados para o Conjunto Penal de Feira de Santana. Eles vão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

A "Operação Prisma" foi deflagrada em parceria com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). A investigação contou com o apoio da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude (Cefra) da Caixa Econômica Federal.

De acordo com a PF, o nome da operação, “Prisma”, foi escolhido em razão da analogia entre o fenômeno óptico e a conduta criminosa investigada. Assim como um prisma decompõe a luz branca em diversas cores, os investigados fragmentavam sua identidade em múltiplas versões a fim de dificultar o trabalho da polícia.

G1 - Feira de Santana e região

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