Desastre natural em Minas Gerais deixa o governo brasileiro em estado de alerta

Betim-MG - Imagem - Reprodução TV Globo

Na última terça-feira (22), os moradores de Betim, em Minas Gerais, sentiram a terra tremer e isso não é uma figura de linguagem. Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), a cidade da Região Metropolitana de Minas Gerais registrou um tremor de magnitude 2,5, considerado de baixa magnitude.

Apesar de parecer assustador, a Defesa Civil de Betim e o Corpo de Bombeiros não receberam nenhuma chamada em razão de pessoas feridas ou de prejuízos a imóveis. O abalo aconteceu por volta das 22h00 e, de acordo com matéria do Estado de Minas, o epicentro foi na área rural da região de Várzea das Flores, na região norte da cidade.

“Foi um estrondo muito rápido, muito rápido mesmo. A gente nunca está esperando uma situação dessa, apesar de já ter tido outras anteriores. Logo depois comecei a conversar com amigos para saber se [o tremor] realmente foi sentido por eles”, contou o metalúrgico aposentado Warley Augusto, morador do bairro Niterói, ao EM.

O mais curioso é que, exatamente há um mês atrás, no dia 22 de março, outro tremor com a mesma magnitude foi sentido na cidade.
Minas Gerais é o estado brasileiro que mais registra abalos sísmicos

“Os tremores naturais, na sua grande maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, explicou a RSBR. Minas, assim como o Brasil inteiro, não está sob o encontro de placas tectônicas. Por isso não temos risco de terremoto por aqui.

Mas o que o estado tem são falhas geológicas e atividades humanas que tornam Minas sujeito a abalos sísmicos, segundo o professor Humberto Reis, do Programa de Pós-graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

“Sabe-se, entretanto, que determinados tipos de intervenção humana como a construção de grandes barragens podem causar os chamados tremores induzidos, uma vez que alteram as condições de equilíbrio da crosta na localidade em que são feitas. Para que causem sismos induzidos, entretanto, tais intervenções tem que ser de grande porte”, explicou o professor ao Estado de Minas.

Fonte: Diário do Comercio

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