Gildenilson Braz Torres é técnico em contabilidade, morador da periferia do Distrito Federal (DF) e foi beneficiário do auxílio emergencial. Ele é laranja da R7 Facilities, responsável pela gestão contratual da manutenção da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). As informações são
A R7 Faciliteis (foto em destaque) é alvo de investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF) por corrupção e fraude em licitações com o governo federal.
Para uma empresa que fechou contratos bilionários com a Administração Pública nos últimos anos na área de manutenção e serviços gerais, inclusive com a CGU e PF, o fato de Gildenilson ter recebido auxílio-emergencial governo federal entre 2021 e 2020 mostrou que algo não cheirava bem. As parcelas do benefício variavam entre R$ 150 e R$ 600.
Nos registros da empresa na Receita Federal aparece o nome de Gildenilson. Mas, na verdade, quem está por trás da R7 Facilities é Carlos Tabanez, policial aposentado e ex-deputado distrital.
Tabanez, que é também dono de um dos principais clubes de tiro de Brasília, foi um dos alvos da Operação Dissimulo, deflagrada pela PF na manhã desta terça-feira (11/02). O advogado dele, Alair Ferraz, também é um dos alvos.
Ao todo, a PF cumpriu 26 mandos de busca e apreensão contra um grupo de oito empresas – do ramo de serviço gerais e manutenção – que se relacionavam entre si e simulavam concorrência em licitações com a Administração Pública.
As investigações apontaram que o grupo utilizava “laranjas” como sócios das empresas para ocultar os verdadeiros proprietários. A operação da PF e CGU iniciou com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada no ano passado.
Conforme o Metrópoles noticiou, a R7 Facilities é investigada pela Controladoria-Geral da União (CGU) por corrupção. A coluna apurou que em janeiro deste ano, o órgão abriu um Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) contra a ela e outras duas empresas do Distrito Federal (Defender Conservação e Limpeza LTDA e GSI Serviços Especializados LTDA) para investigar possíveis violações à Lei Anticorrupção e de Licitações.
Recentemente, a R7 Facilities se envolveu em uma polêmica ao demitir vários trabalhadores terceirizados que protestaram por atrasos nos salários.
Recepcionistas, auxiliares e assistentes administrativos, segundo noticiou o colunista Igor Gadelha, de pelo menos três ministérios do governo Lula (Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial) estavam a mais de 10 dias sem receber da R7 Facilities. À época, a empresa alegou falta de repasse, versão essa rebatida pelo Governo Federal.
Texto e foto: Metrópoles
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