ELEIÇÕES NO CONGRESSO: Entra em cena a Tropa de choque do Lulopetismo: "Missão dada, missão cumprida"

Foto reprodução

(*) Taciano Medrado

Usando o mesmo Modus operandi quando o assunto é votação no Congresso, o Lula (PT) passa o rodo e exonera de uma tacada só,  na manhã desta sexta-feira, 31, dez ministros que possuem mandato no Legislativo.   

A exoneram tem caráter temporário. Assim que os "paus mandados" cumprirem a ordem de votaram em quem o chefe deles, Lula, quer nas eleições para a  presidências da Câmara e do Senado, marcadas para sábado, dia 1º de fevereiro, eles retornarão aos seus  respectivos cargos, com direito a frase: "missão dada, missão cumprida".

Confira a relação dos "paus mandatos de Lula 

Deputados federais

  • Alexandre Padilha (PT-SP),Relações Institucionais;
  • André Fufuca (PP-MA), Esportes;
  • Celso Sabino (União-PA), Turismo;
  • Juscelino Filho (União-MA), Comunicações;
  • Luiz Marinho (PT-SP), Trabalho;
  • Paulo Teixeira (PT-SP), Desenvolvimento Agrário e
  • Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), Portos e Aeroportos;

Senadores

  • Camilo Santana (PT-CE), Educação;
  • Carlos Fávaro (PSD-MT), Agricultura;
  • Wellington Dias (PT-PI), Desenvolvimento Social;

Além dos citados acima,  o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), que é senador, também deve ser exonerado. A medida deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Exceção

Duas ministras que têm mandato legislativo não serão exoneradas: Marina Silva, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, e Sônia Guajajara, do Ministério dos Povos Indígenas.

Motivos 

As exceções visam evitar o constrangimento de um ministro votando contra a orientação do governo, que apoia Hugo Motta (Republicanos-PB) para a sucessão do comando da Câmara. Após as votações, os ministros exonerados devem reassumir os cargos na segunda-feira, 3.

Eleição no Congresso

CÂMARA 

Na Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) é o favorito para suceder Arthur Lira (PP-AL). Os deputados Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Marcel Van Hattem (Novo-RS) também são postulantes, mas representam grupos de apoio pouco expressivos na Casa.

SENADO 

Qualquer senador pode se candidatar para a presidência do Senado, sem necessidade de indicação de seu partido ou federação, mas as chamadas candidaturas avulsas não costumam receber quantidade significativa de votos. 

Neste ano, além de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), franco favorito para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE) lançaram seus nomes, mas representam grupos de apoio pouco expressivos na Casa — Pontes chegou a ser repreendido por Jair Bolsonaro (PL) pela empreitada.

(*) Professor e Analista político

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