A Linha tênue entre a Liberdade e a Libertinagem



(*) Taciano Medrado

Como professor há mais de 30 anos, de forma a manter um clima organizacional em sala de aula pautado no respeito mútuo,  eu sempre alertei os meu alunos,  nos primeiros dias de aula,  sobre não confundirem "liberdade com libertinagem".

A liberdade é um dos maiores pilares da convivência humana. Ela nos permite expressar pensamentos, agir de acordo com nossos valores e buscar nossa felicidade. No entanto, há uma linha tênue que separa o exercício consciente da liberdade do comportamento que resvala na libertinagem, uma deturpação que ignora os limites éticos e sociais que sustentam uma sociedade equilibrada.

Liberdade implica responsabilidade. Quando fazemos escolhas livres, assumimos também as consequências de nossos atos. Por exemplo, a liberdade de expressão nos permite criticar ideias e políticas, mas também exige que o façamos com respeito e consideração pelas diferenças. Esse equilíbrio é o que separa o uso legítimo da liberdade de ações que podem gerar conflitos ou promover desordem.

O outro lado

Na contramão está a  libertinagem que ignora os limites que a convivência humana impõe. Ela é marcada pelo desrespeito ao outro e pela busca desenfreada de satisfação pessoal, muitas vezes em detrimento do bem coletivo. Exemplos estão presentes em diversas esferas: na política, quando líderes abusam de poder sob a justificativa de liberdade; nas relações sociais, quando atitudes egoístas ignoram o impacto sobre os demais.

É fácil confundir ambos os conceitos, especialmente em uma sociedade que preza pela individualidade. No entanto, a diferença essencial está no respeito. A liberdade reconhece o outro, seus direitos e necessidades, enquanto a libertinagem prioriza apenas o indivíduo, gerando desequilíbrios que afetam a coletividade.

Vivemos em tempos em que compreender essa linha tênue é essencial. A busca pela liberdade plena deve estar sempre alinhada à empatia, à ética e à compreensão de que nossos direitos terminam onde começam os do outro. 

Por fim, preservar essa linha é a chave para uma sociedade justa e harmônica, onde a liberdade não seja apenas um privilégio, mas um valor que une e fortalece todos.

Pense nisso! 

(*) Professor e Psicopedagogo

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