Olá Tudo bem?
Hoje, venho compartilhar com vocês uma reflexão sobre uma decisão que, para alguns, pode soar polêmica: a escolha de ser apolítico a partir de hoje, dia 13 de Dezembro de 2024.
Primeiramente, vamos esclarecer o que significa ser apolítico.
Não se trata apenas de não votar, apolítico também envolve uma escolha consciente de não se identificar com nenhum partido ou ideologia, por acreditar que a política, como a conhecemos, se distanciou das reais necessidades da população.
Acredito que muitos de nós já sentimos o peso da frustração política. As promessas não cumpridas, os escândalos de corrupção e um debate público cada vez mais polarizado podem nos fazer questionar a eficácia da representação política atual.
Nesse sentido, decidir ser apolítico pode surgir como uma forma de proteção emocional e mental. Não precisamos carregar essa carga que, muitas vezes, nos desanima e nos afasta da esperança por um futuro melhor.
Além disso, ao nos distanciarmos das estruturas tradicionais de poder, temos a oportunidade de reavaliar nossas prioridades e focar nas ações que realmente importam.
Podemos nos envolver em iniciativas sociais, projetos comunitários e ações locais que visem mudanças concretas. Ao invés de gastar energia em discussões vazias sobre estratégia eleitoral, podemos dedicar nosso tempo e esforços para causas que realmente tocam nossas vidas e a vida de quem nos cerca.
Ser apolítico também nos dá a liberdade de pensar criticamente e agir de maneira independente. Sem a pressão de seguir ideologias ou partidos, podemos abordar questões sociais e econômicas de forma mais objetiva e com menos viés.
Muitas vezes a política se torna um campo de batalha ideológico, onde a razão é ofuscada pela emoção. Ao nos distanciarmos, podemos buscar soluções práticas, centradas nas necessidades das pessoas, sem sermos influenciados por discursos que muitas vezes apenas perpetuam divisões.
Um outro aspecto importante a considerar é que, em um mundo cada vez mais globalizado, os problemas que enfrentamos muitas vezes não têm solução nos limites da política local ou nacional. Questões como a mudança climática, a desigualdade social e a crise dos refugiados exigem uma abordagem cooperativa e solidária que transcende as fronteiras eleitorais.
Ser apolítico nos permite adotar uma visão mais ampla e global, onde a colaboração e a solidariedade possam prevalecer sobre a competição política.
Por fim, a escolha de ser apolítico é também um ato de resistência. Resistir à manipulação midiática, à polarização e à desinformação é um desafio diário. Ao optarmos por não nos alinharmos a um lado, estamos afirmando que não somos marionetes nas mãos de políticos que buscam apenas seus próprios interesses.
E por fim, ao decidir ser apolítico a partir de hoje, já não estamos nos entregando à apatia. Pelo contrário, estamos optando por um novo tipo de engajamento, um que prioriza ações concretas, a solidariedade e uma visão mais ampla do mundo. Estamos escolhendo agir localmente, pensar globalmente e viver de acordo com nossos próprios valores, livres das amarras de um sistema que muitas vezes parece ter esquecido o cidadão comum.
Portanto, convido cada um de vocês a refletir sobre essa escolha, não como um ato de desinteresse, mas como uma maneira de resgatar a verdadeira essência da cidadania.
Sejamos agentes de mudança, não apenas dentro do esquema político tradicional, mas em todas as esferas da vida. Obrigado!
(*) Professor, engenheiro Agrônomo, Bacharel em Administração de Empresas, Matemático e Psicopedagogo



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