A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, discursou no jantar do Grupo Prerrogativas no início do mês, em São Paulo, no qual foi homenageada. Foto: Taba Benedicto/ Estadão
Antes do evento ameaças foram enviadas a membros do grupo, formado sobretudo por advogados ligados à esquerda, e por parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT). Uma delas, publicada pela jornalista Mônica Bergamo do jornal Folha de S. Paulo, a qual o Estadão teve acesso, prometia uma “chacina” com “dezenas de mortos” caso a festa fosse mantida.
O e-mail, repleto de palavras de baixo calão para se referir ao presidente e à primeira-dama, continha mensagens de ódio e descrevia o evento como “a festa da impunidade”, mencionando um vídeo que o deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo) teria feito falando sobre a comemoração.
O coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que essa não foi a primeira ameaça sofrida pelo grupo, mas a qualificou como “pesada e preocupante”. Segundo o advogado, ele mesmo acionou imediatamente a PF, que instaurou procedimentos apuratórios para identificar a origem das ameaças e redobrou o esquema de segurança do evento.
“Nenhum de nós se intimidou, a gente conseguiu evitar que esse tema fosse pautado antes da festa para não assustar ninguém, mas tomamos todos os cuidados”, afirmou Marco Aurélio, acrescentando que as ameaças “não diminuíram o brilho da homenagem à Janja”, que lotou a Casa Natura Musical, em São Paulo, dia 6.
Outro membro do grupo, o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, também confirmou o recebimento da mensagem. Para ele, a ameaça não gerou apreensão específica, já que a corporação já estaria de prontidão pela presença do presidente no evento.
A PF foi procurada pelo Estadão, mas não se manifestou até a publicação do texto.
A confraternização de fim de ano do grupo de juristas homenageou a atuação da primeira-dama na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa do G-20, o grupo das maiores economias do mundo, para a elaboração de um plano conjunto de erradicação da fome. Além dela e do presidente, estiveram presentes os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e o das Comunicações, Juscelino Filho, entre aqueles com os mais altos cargos do governo.
Como mostrou o Estadão, o diretor-geral da PF, Andrei Meirelles, esteve no camarote de Lula, e a orientação da corporação foi para que o presidente não ficasse circulando pelo salão — o que o aborreceu porque ele queria cumprimentar os amigos.
Fonte: Estadão
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