MEC debate programa de formação de professores




Ministério da Educação (MEC) está promovendo um encontro para debater os resultados do Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial e Continuada de Professores com Ênfase na Educação Integral (Prilei). O evento, que ocorre nos dias 9 e 10 de dezembro, é organizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB). Haverá uma exposição de banners com trabalhos de alunos participantes do programa, além de uma apresentação cultural e sessões de socialização entre as instituições de educação superior participantes do Prilei.

O programa oferta cursos inovadores de licenciatura focados na educação integral. As formações são destinadas a profissionais sem curso superior; graduados em áreas distintas de sua atuação; e estudantes com bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sob o compromisso de realizarem um ano de residência docente na rede pública de ensino.

“O programa abarca meu curso de licenciatura e nos ajuda a nos preparar para sermos professores da educação integral”, contou o representante dos estudantes, Cláudio Tapirapé. “A nossa formação conta com diversas atividades, inclusive com projetos de extensão, o que é muito importante para nós. Espero que, em um futuro próximo, o Prilei possa incluir ainda mais cursos e mais instituições possam participar”, disse. Tapirapé é estudante de matemática em um programa da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) voltado a povos indígenas.

A secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt, concordou que, apesar dos avanços, o programa deve expandir sua oferta: “Atualmente, temos mais de 2.800 estudantes participando do Prilei, mas é necessário alcançar mais gente e superar a desconexão que existe entre o que é ensinado nas licenciaturas e aquilo que a sala de aula verdadeiramente precisa. As vivências de cada povo são únicas e precisamos pensar nesses contextos para construir uma formação adequada para os professores, reconhecendo nossas desigualdades e potencialidades”.

De acordo com o representante dos coordenadores do programa, Amauri Barros, “o Prilei incorporou aos currículos brasileiros importantes conteúdos e metodologias, além de diversas propriedades que deveriam ser aplicadas em outras graduações, como o monitoramento e a avaliação permanente. Os melhores indicadores educacionais de evasão, retenção, educação de qualidade e inclusão nas licenciaturas brasileiras vêm dos cursos participantes do programa”.

Programa – O Prilei é operacionalizado por meio de instituições de ensino superior que ofertam cursos de pedagogia e licenciaturas específicas e/ou interdisciplinares, organizadas em redes compostas por instituições federais, estaduais e privadas sem fins lucrativos. Os cursos são presenciais e articulados com a rede pública de ensino desde o início.

As propostas pedagógicas dos cursos de licenciatura apoiados pelo Prilei estão alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC); aos currículos e às matrizes curriculares das redes de ensino; aos projetos político-pedagógicos das escolas; e às orientações do Programa Escola em Tempo Integral.  

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB.

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