Ao lerem esse artigo não pensem que estou sendo pessimista, ou que estou sendo tomado por um surto depressivo! longe disso! estou muito bem! aliás nunca estive tão bem! Na verdade estou sendo realístico e menos ilusionista com as pessoas, face a quantidade de decepções já experimentadas.
A vida é feita de encontros e desencontros. Cada pessoa que cruza o nosso caminho deixa uma marca, ainda que, às vezes, essa marca seja quase imperceptível. No entanto, há aquelas pessoas que, quando partem, parecem levar um pedaço de nós, deixando lacunas difíceis de preencher. Outras, por sua vez, desaparecem sem deixar rastros significativos, como se sua presença fosse apenas um sopro momentâneo no curso de nossa história.
As lacunas que certas pessoas deixam não têm a ver apenas com a intensidade da convivência, mas com a profundidade da conexão que construímos com elas. Um grande amigo, um amor verdadeiro ou até mesmo um mentor pode preencher nossa vida de significado.
Quando essas pessoas se vão, seja pela distância, pelo fim de um ciclo ou mesmo pela perda definitiva, sentimos um vazio que demora a ser preenchido — e, em alguns casos, nunca é.
Essas lacunas nos mostram o quanto fomos impactados.
Cada memória, cada aprendizado e cada experiência compartilhada formam um legado emocional. Não significa que não podemos seguir em frente, mas há marcas que permanecem. Como um quebra-cabeça que perdeu uma peça, continuamos inteiros, mas com um espaço que nos lembra de algo que foi importante.
Por outro lado, existem pessoas que cruzam nossas vidas de maneira passageira, e sua ausência não nos causa dor. Talvez porque não houve profundidade suficiente na interação ou porque os propósitos daquela relação já se cumpriram.
Nem toda pessoa que encontramos está destinada a permanecer, e isso não é necessariamente algo ruim. Cada interação, mesmo as mais breves, cumpre um papel: pode ser um aprendizado, um momento de leveza ou até um alerta para o que não queremos repetir.
O segredo está em aceitar esses movimentos naturais da vida. Precisamos compreender que nem toda conexão será duradoura, e isso não diminui o valor que ela teve. Ao mesmo tempo, é essencial reconhecer e valorizar as pessoas que nos fazem falta, que deixam lacunas, porque são elas que realmente dão sentido à nossa jornada.
Refletir sobre isso nos ajuda a ter mais gratidão e consciência. Gratidão pelas pessoas que permanecem e pelas que partiram, mas nos transformaram de alguma forma. E consciência de que precisamos investir nas relações que realmente importam, pois são elas que constroem nossa história e moldam quem somos.
Por fim, cabe a nós decidir como lidar com as lacunas e com as ausências que não fazem diferença. Não podemos preencher todos os vazios, mas podemos aprender com eles.
Podemos escolher não nos apegar a relações que já não agregam valor à nossa vida. Afinal, em uma existência tão breve e efêmera, o que realmente importa é quem nos faz crescer, sorrir e sentir que estamos vivendo de verdade.
E você, quem são as pessoas que deixam lacunas na sua vida? E quem, ao partir, não faz falta? Refletir sobre isso é mais do que avaliar nossas relações; é um exercício de autoconhecimento e de valorização do que realmente importa.
Pense nisso!
(*) Professor e Psicopedagogo
Não
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