O Caminho mais curto nem Sempre é a melhor escolha


(*) Taciano Gustavo Medrado Sobrinho

Na vida, frequentemente somos tentados a buscar atalhos para alcançar nossos objetivos. Seja no trabalho, nos relacionamentos ou até nos sonhos pessoais, o caminho mais curto parece sedutor. Afinal, quem não gostaria de alcançar o sucesso, a felicidade ou a estabilidade o mais rápido possível? No entanto, é importante refletir sobre as implicações dessa escolha.

Tomemos como exemplo uma viagem por uma estrada desconhecida. Você encontra dois caminhos: um longo e asfaltado, outro curto, mas com aparência precária. O primeiro exige paciência, mas é seguro e previsível. O segundo promete rapidez, mas está repleto de buracos e incertezas. Apressar-se para ganhar tempo pode acabar custando mais caro – não só financeiramente, mas também emocionalmente.

Essa lógica se aplica a muitos aspectos da vida. Na educação, por exemplo, há quem opte por atalhos, como estudar apenas o essencial para "passar de ano". No entanto, o aprendizado profundo exige dedicação. Sem esse esforço, as lacunas no conhecimento podem se tornar um obstáculo no futuro, comprometendo oportunidades importantes.

No trabalho, o mesmo princípio se aplica. Alguns buscam ascensão rápida, ignorando o valor de construir uma base sólida de habilidades e experiência. No curto prazo, pode parecer uma vitória. Mas, a longo prazo, pode faltar a maturidade ou a competência necessárias para lidar com desafios mais complexos.

Até mesmo em nossos relacionamentos, o "caminho curto" pode se manifestar na busca por soluções imediatas para conflitos ou no desinteresse em construir vínculos profundos. Mas um relacionamento verdadeiro requer tempo, dedicação e, muitas vezes, enfrentar dificuldades juntos. Atalhos emocionais raramente levam a conexões duradouras.

Vale lembrar que o caminho mais longo, embora desafiador, nos molda. É nele que aprendemos a lidar com frustrações, a corrigir erros e a valorizar cada pequena conquista. São as jornadas difíceis que nos preparam para sustentar o sucesso quando ele chega.

Portanto, antes de optar pelo atalho, reflita sobre o que está realmente ganhando – e o que pode estar perdendo. Às vezes, a pressa nos faz perder de vista o que realmente importa. Afinal, o destino é importante, mas é na caminhada que encontramos o aprendizado e a transformação.

Escolher o caminho mais longo pode parecer desafiador, mas ele quase sempre traz os frutos mais doces.

(*) Professor e Psicopedagogo

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