Exército recupera parte das armas furtadas em batalhão do Paraná; um homem foi preso



 Foto: PM/Cascavel

A quinta arma localizada estava às margens da PR-484, próximo a Quedas do Iguaçu, segundo nota emitida pelo Exército. A localização foi informada pelo suspeito, que foi detido em casa na noite de terça-feira (19) pela Polícia Militar (PM-PR).

O suspeito, que não é militar, não possui anotações criminais, segundo o Exército. O nome do suspeito não foi oficialmente divulgado.

As cidades onde as cinco armas furtadas foram localizadas ficam a cerca de duas horas de Cascavel, município onde está localizado o Batalhão.

Segundo relatório da PM, o furto foi no sábado (16). A descoberta do furto ocorreu no dia seguinte, no domingo (17). As circunstâncias do crime e envolvimento de possíveis militares ainda são pontos investigado pela corporação.

As armas encontradas com o suspeito são do modelo Beretta, calibre 9 mm. A RPC apurou que, além delas, foram localizadas na casa do suspeito 280 munições de 9 milímetros e 50 munições de calibre 12, porém não pertencentes ao Exército.

Das nove armas furtadas do quartel, quatro ainda não foram localizadas.

Descoberta do furto e megaoperação para recuperação das armas

O furto das nove armas em Cascavel fez o Exército convocar agentes de folga e afastados para megaoperação de buscas que envolve mais de 1,6 mil militares da instituição, informou o comando.Além de militares do Exército, as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar também auxiliam nas investigações que se iniciaram, ainda no domingo (17), após a instituição notar a falta dos itens, que pertencem à Reserva de Armamento do Batalhão. Imediatamente após a descoberta, foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o caso.

Segundo o general comandante da brigada, Evandro Amorim, militares que atuam no próprio Batalhão são suspeitos de participação no crime, que é investigado sob sigilo. Os celulares de todos os militares que atuam no Batalhão foram apreendidos até a conclusão das investigações.

Punições a militares

Os militares que estavam trabalhando no dia em que o Exército percebeu a ausência das nove armas foram punidos disciplinarmente por "terem trabalhado mal durante o serviço", conforme a instituição.

Apesar disso, punição não coloca estes militares na condição de suspeitos do furto. Segundo o Exército, a medida foi tomada porque a ação dos militares "permitiu o extravio do armamento".

Conforme o Exército, os militares cumprem punição disciplinar de prisão no quartel, segundo instituição.

Fonte: g1 - Oeste e Sudoeste

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