Foto arquivo TM
Por:
Taciano Medrado
“Só existem espertos porque existem tolos”
Essa
frase sugere que pessoas consideradas espertas ou astutas dependem da
existência de outras que são facilmente enganadas ou manipuladas. Em outras
palavras, para alguém ser visto como "esperto", é necessário que haja
alguém que não perceba suas intenções ou estratégias. Essa frase pode ser usada
para refletir sobre como as dinâmicas de poder e inteligência são
frequentemente relativas e dependem do contexto e das pessoas envolvidas.
Pois bem! Muitos que votaram no Lulopetista acreditando nos contos de fadas e nas mentiras, agora sente na pele o peso da traição sofrida.
Segundo a Agência Brasil, neste sábado (31), Lula da Silva (PT) anunciou corte drástico no orçamento de programas sociais ao enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 para o Congresso Nacional. Entre as ações que tiveram verbas cortadas, estão Bolsa Família, Farmácia Popular e Auxílio Gás.
Para
o Farmácia Popular, o valor proposto é de R$ 4,2 bilhões, menor do que o
proposto em 2024 (R$ 5,9 bilhões) e que o disponível atualmente (R$ 5,2
bilhões). O programa foi o mais atingido pelo corte de gastos neste ano.
Houve
diminuição tanto no valor do sistema gratuito, em que o governo entrega o
remédio de graça para a população (de R$ 5,3 bilhões para 3,8 bilhões), quanto
do sistema de co-pagamento, em que o poder público paga uma parte e o paciente
banca a outra (de R$ 574 milhões para R$ 419 milhões).
Na
distribuição gratuita de medicamentos, o governo estima atender 21,6 milhões de
usuários, mais do que o número programado para 2024 (17,6 milhões). Ou seja, o
orçamento menor vai significar um benefício menor para cada atendimento.
O
programa Bolsa Família, por sua vez, terá R$ 167,2 bilhões em 2025 - uma queda
em relação aos R$ 169,5 bilhões autorizados para 2024. O programa entrou na
agenda de corte de gastos feita pela equipe econômica em despesas com
benefícios e assistência social. Não haverá reajuste para os beneficiados. O
governo prevê uma queda de 128 mil famílias atendidas, entre as 20,9 milhões
beneficiadas no Orçamento de 2024.
O
Auxílio Gás, que banca a compra do botijão de gás para famílias carentes, terá
uma redução ainda maior de orçamento, saindo de R$ 3,5 bilhões para R$ 600
milhões. A redução representa um corte de 84% em relação ao proposto em 2024,
mesmo com a previsão de aumento no número de famílias atendidas (de 5,5 milhões
para 6 milhões).
A
diminuição no Orçamento faz com que, na prática, o programa consuma um espaço
menor no teto de gastos após o Poder Executivo ter encaminhado um projeto de
lei para turbinar o benefício. A engenharia financeira foi recebida com
preocupação por especialistas em contas públicas.
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