O
dólar à vista voltou a subir diante do real nesta segunda-feira, refletindo a
desconfiança do mercado com a capacidade do governo de entregar a meta fiscal
zero deste ano.
A
moeda chegou a encostar nos R$ 5,60 no pior momento do dia, com investidores
questionando a redução no bloqueio de gastos no Orçamento de 2024 e avaliando
como pouco factíveis as expectativas de receitas esperadas até o fim do ano.
A
nova piora na expectativas de inflação no Boletim Focus também colaborou para o
mau humor. A melhora no câmbio ocorreu no início da tarde, com investidores
reagindo às declarações do ministro Fernando Haddad em Nova York.
Ele
foi apresentar a evolução fiscal do país às agências de rating e afirmou que o
Brasil poderá subir um degrau na escala até o fim do ano que vem,
aproximando-se do grau de investimento.
Lá
fora, o dólar avançava perante à libra após indicadores preliminares de
atividade (PMIs) fracos na Europa, mas perdia terreno para a libra, com a
economia do Reino Unido mostrando sinais de resiliência.
O
dólar à vista fechou em alta de 0,26%, a R$ 5,5353, após oscilar entre R$
5,5279 e R$ 5,5979. Às 17h03, o dólar futuro para outubro avançava 0,24%, a R$
5,5365.
Lá
fora, o índice DX subia 0,17%, para 100,890 pontos. O euro caía 0,45%, a US$
1,1112. E a libra ganhava 0,18%, a US$ 1,3346.
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