Foto captura de tela - You tube
Oito
soldados israelenses foram mortos no sul da Faixa de Gaza neste sábado, de
acordo com os militares, enquanto as forças continuavam a avançar dentro e ao
redor da cidade de Rafah, no sul, e os ataques atingiam diversas áreas de Gaza,
matando pelo menos 19 palestinos. As informações são de Nidal al-Mughrabi e James Mackenzie JERUSALÉM/CAIRO
(Reuters)
Anteriormente,
o braço armado do Hamas havia dito que os combatentes emboscaram um veículo
blindado, matando e ferindo vários soldados israelenses, na área de Tel
Al-Sultan, a oeste de Rafah, onde as forças israelenses avançam há semanas.
Os
tanques israelenses avançaram em Tel Al-Sultan e os projéteis atingiram a zona
costeira, onde milhares de palestinos, muitos deles já deslocados várias vezes,
procuravam refúgio.
Apesar
da crescente pressão internacional para um cessar-fogo, um acordo para pôr fim
aos combates ainda parece distante, após mais de oito meses desde o início da
guerra, em outubro.
Nos ataques aéreos israelenses contra duas casas na periferia da cidade de Gaza, moradores disseram que pelo menos 15 pessoas foram mortas. Outras quatro foram mortas em ataques separados no sul, segundo médicos. Os militares israelenses disseram neste sábado que suas forças em Rafah, a cidade mais ao sul de Gaza, perto da fronteira com o Egito, capturaram grandes quantidades de armas, tanto acima do solo como escondidas na extensa rede de túneis construída pelo Hamas.
De
acordo com eles, militantes dispararam, na sexta-feira, cinco foguetes a partir
da área humanitária no centro de Gaza. Eles também afirmaram que dois caíram em
áreas abertas em Israel e três ficaram aquém em Gaza.
“Este
é mais um exemplo da exploração cínica da infraestrutura humanitária e da
população civil como escudos humanos por organizações terroristas na Faixa de
Gaza para os seus ataques”, disseram os militares.
O
braço armado da Jihad Islâmica, Brigadas Al-Quds, declarou neste sábado que
Israel só poderia recuperar seus reféns em Gaza se terminasse a guerra e
retirasse as forças do enclave.
Um
porta-voz das Brigadas Al-Quds fez as observações em um vídeo postado no
Telegram.
A
Jihad Islâmica é um aliado menor do Hamas, que liderou um ataque violento no
sul de Israel em 7 de outubro, no qual 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250
feitas reféns, segundo registros israelenses. Acredita-se que mais de 100
reféns permaneçam cativos em Gaza, embora, pelo menos, 40 tenham sido
declarados mortos à revelia pelas autoridades israelenses.
Desde
a trégua de uma semana em novembro, repetidas tentativas de conseguir um
cessar-fogo falharam, com o Hamas insistindo no fim permanente da guerra e na
retirada total de Israel de Gaza.
O
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recusa-se a pôr fim à guerra
antes que o Hamas seja erradicado.
Pelo
menos 37.296 palestinos, sendo ao menos 30 deles nas últimas 24 horas, foram
mortos na campanha militar de Israel para eliminar o Hamas, segundo o
Ministério da Saúde de Gaza.
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