Agentes da PF escoltam Adélio Bispo de Oliveira em Juiz de Fora 8/9/2018 REUTERS/Ricardo Moraes© Thomson Reuters
Em
café da manhã com jornalistas em Brasília, Rodrigues disse que uma operação
feita pela PF na manhã desta terça apontou a ligação do advogado que
representou Adélio com o crime organizado, mas não indicou relação dele com a
tentativa de assassinar Bolsonaro, que se elegeu na eleição daquele ano e
ocupou a Presidência entre 2019 e 2022.
"Fizemos
uma operação hoje em Minas Gerais que põe fim ao caso Adélio Bispo", disse
Rodrigues aos jornalistas. "De fato conseguimos comprovar que esse
advogado é vinculado a organizações criminosas... (Mas) nenhuma vinculação do
advogado com a tentativa de homicídio do ex-candidato", afirmou,
acrescentando que pedirá o arquivamento do caso.
Bolsonaro
e aliados insinuaram diversas vezes, sem apresentar provas, que Adélio poderia
ter cometido o atentado a mando de alguém, contrariando as conclusões das
investigações da PF, incluindo as realizadas durante o governo do
ex-presidente.
Adélio
foi preso imediatamente após desferir a facada contra o abdômen de Bolsonaro em
setembro de 2018 em Juiz de Fora. Ele foi diagnosticado com transtornos mentais
e considerado inimputável e está atualmente sob custódia do Estado.
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