Um
movimento que nasceu na Europa no início dos anos 2000 se disseminou pelo mundo
levantando notícias mentirosas sobre as vacinas. O movimento antivacina fez com
que muita gente influenciada pelas fake news não se imunizasse contra a Covid,
com medo de supostas reações adversas. Uma falácia, segundo o médico
infectologista do Hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni.
O
especialista explica que o processo de produção passa por três etapas, para
garantir a eficácia e segurança das vacinas. Tazio Vanni detalha:
“Temos
uma confiança na utilização da vacina da Covid especialmente porque passou,
como passam as outras vacinas, por um processo de desenvolvimento bem definido.
Primeiro, a gente faz avaliação em animais — que são os estudos pré-clínicos —,
a gente vai entender como é a segurança dela em outros mamíferos, geralmente
camundongos, podem ser coelhos ou outros animais. Vai entender também como é a
imunogenicidade, se [a vacina em teste] ela aumenta o grau de anticorpo ou a
imunidade celular, as células de defesa que são relacionadas a essas doenças;
depois, a gente vai desenvolver estudos humanos.”
A
avaliação da segurança da vacina em humanos é feita primeiro num grupo menor —
com cerca de DEZ a CINQUENTA pessoas —, complementa Vanni. E, só após o aval de
especialistas, é que se aumenta o número de pessoas que recebe as doses. Na
terceira fase de avaliação, os cientistas analisam o quanto a vacina é capaz de
reduzir hospitalizações, a necessidade de UTI, respiração mecânica e mortes.
Para
ser liberada para aplicação no País, as vacinas passam por um processo de
avaliação dos estudos e registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a
Anvisa.
O
médico Tazio Vanni complementa que “mesmo após o início da comercialização e
aplicação das doses, os imunizantes continuam sendo avaliados com base em dados
o mundo real”.
De
acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas ofertadas pelo Programa Nacional
de Imunizações são “eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso
processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da
população”.
Procure
uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.
Para
mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
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