Foto ilustração internet/Google
(*) Taciano Medrado
Onde,
eu vivia em país digno de se morar e orgulhar, e que as pessoas viviam felizes,
eram respeitadas e se respeitavam entre si.
Onde,
o sentimento de patriotismo ainda existia e que o seu povo se orgulhava e se
emocionava ao ouvir os lindos acordes do seu hino nacional;
Onde,
o mandatário do pais cumpria com as promessas feitas em campanhas eleitoreiras
e não mentia tanto para o povo;
Onde,
seus cidadãos tinham o livre arbítrio de se expressar, dizer o que pensa, de
concordar e discordar sem a sombra do medo de ser preso por um ditador vestido
com a capa de uma “suposta” justiça;
Onde,
os políticos tratavam a política como uma ciência social e não como um instrumento
de barganha e negociatas e que não se curvava ao mandatário do pais;
Onde,
ministros da Suprema Corte da Justiça eram submetidos a concursos públicos de
provas e títulos, sem seres indicados por presidentes, e que exerciam fielmente
a constituição federal e respeitavam o princípio da imparcialidade e não aos
interesses de seus indicadores;
Onde,
os três poderes, de fato, agiam de forma independentes e harmônicos e que não permitiam
que um invadissem seus espaços e cada qual atuavam dentro dos seus próprios
quadrados;
Onde,
Ministros de Estado não eram transformados em “cabos eleitorais, do presidente,
mas que defendiam os interesses dos cidadãos acima de qualquer outro;
Onde,
o papel do jornalismo era o de atuar como guardião da verdade, responsável por
informar o público de forma imparcial e objetiva sobre eventos, questões e
acontecimentos relevantes á sociedade e não eram disseminadores de Fake News
em prol dos seus patrocinadores.
Onde,
os professores eram tratados com respeito, admiração e acima de tudo com
dignidade e não sofriam violência dentro das salas de aulas, em nome de uma tal
pedagogia do oprimido;
Onde, os eleitores se respeitavam e não se vendiam em época das eleições e escolhiam seus representantes conforme suas consciências;
Onde,
ex-advogado de presidente réu, e nem ex-ministros se tornariam Ministro da
Suprema Corte da justiça;
Onde,
agressores de presidentes não eram protegido pelo Estado e não havia
perseguição a ex-presidentes e seus familiares;
Onde,
entidades e instituições de respeito não eram subservientes a um mandatário vingativo
e rancoroso;
Onde,
o pobre não era enganado por promessas de comer picanha e tomar cervejinha nos
finais de semana;
Onde,
a isenção do Imposto de Renda era aplicada sobre salários de até R$ mil reais;
Onde,
o salário mínimo, era máximo para que um cidadão pudesse viver com dignidade sem
mendigar;
Onde, idosos e idosas não catavam latinhas e recicláveis nas ruas para sobreviver;
Onde,
o sistema previdenciário era justo e célere nos seus processos de aposentadorias;
Onde,
salários não eram considerados rendas para fins de imposto de renda, mas como
essencial para suprir as necessidades primárias do cidadão, conforme a pirâmide
de Maslow, a renda era considerada uma medida do fluxo de recursos financeiros ou
benefícios recebidos por um indivíduo, família e empresa ou outra entidade em
um determinado período de tempo e que podia ser tributada.
Infelizmente o sonho acabou!
Acordei e percebi que viviam em um país chamado Brasil!!!!
(*) Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1987)-UNEB e graduação em bacharelado em administração de empresa - FACAPE pela FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE PETROLINA (1985). Pós-Graduado em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. Licenciatura em Matemática pela UNIVASF - Universidade Federal do São Francisco . Atualmente é proprietário e redator - chefe do blog o ProfessorTM Acesse: https://www.professortacianomedrado.com/
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