O
Instituto Amazônia+21 lança, nesta sexta-feira (17), a Facility de
Investimentos Sustentáveis. Trata-se de uma plataforma destinada a atrair
investimentos para impulsionar empreendimentos sustentáveis na região amazônica.
A intenção inicial é captar R$ 600 milhões nos primeiros três anos. Ao longo de
10 anos, a meta é chegar à casa dos R$ 4 bilhões em investimentos.
Essa
iniciativa, liderada por empresários locais, recebe apoio da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) e das nove federações das indústrias dos estados
que compõem a Amazônia Legal. São eles: Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima,
Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso.
Com
o valor, o Instituto Amazônia+21 espera os seguintes impactos:
Desenvolvimento
de uma economia de alto valor agregado, justa e inclusiva no bioma;
Redução
do desmatamento, das emissões, da poluição e aumento da conservação da
biodiversidade;
Desenvolvimento
socioeconômico e a melhoria das condições de vida das populações locais;
Ampliação
e diversificação da oferta de bens e serviços no território.
A
ferramenta Facility de Investimentos Sustentáveis vai operar por meio de um
modelo de financiamento misto, conhecido como blended finance. Esse formato
combina recursos provenientes de fontes comerciais, públicas, de fomento e
filantrópicas, com o intuito de viabilizar projetos que gerem impactos sociais
e ambientais positivos.
A
ferramenta de investimentos vai trabalhar simultaneamente com quatro
plataformas em setores como bioeconomia, energia renovável e turismo
sustentável.
BENEFÍCIOS
Para
os doadores, há benefícios significativos, como a capacidade de alavancar seu
capital em até sete vezes e a oportunidade de participar ativamente da
governança da ferramenta. Enquanto isso, os investidores comerciais podem
esperar retornos financeiros semelhantes às taxas e prazos do mercado
tradicional.
Além
disso, tanto doadores quanto investidores estarão contribuindo diretamente para
o combate às mudanças climáticas e para a conservação do meio ambiente e da
biodiversidade.
CNI
A
CNI é a primeira entidade a investir no Fundo Catalítico da Amazônia. Ao
adquirir uma das dez cotas pioneiras do Fundo, no valor de R$ 2 milhões, a
entidade garante, por um período de dez anos, uma cadeira no conselho estratégico
da Facility de Investimentos Sustentáveis, com poderes consultivos e
deliberativos.
O
conselho estará envolvido em todas as etapas de implementação e operação da
plataforma, receberá relatórios de desempenho operacional, financeiro e de
impacto, e será convidado a participar das decisões estratégicas ao longo do
processo.
Fonte: Brasil 61
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