A deputada norte-americana María Elvira Salazar (Partido Republicano) exibiu uma foto do ministro do Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), durante uma sessão da Comissão de Assuntos Exteriores do Congresso dos Estados Unidos nesta 3ª feira (7.mai.2024). A republicana criticou a atuação de Moraes e chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ex-condenado” por corrupção durante a audiência pública, que contou com deputados e senadores da oposição brasileira na tribuna.
A
republicana criticou a atuação de Moraes e chamou o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) de “ex-condenado” por corrupção durante a audiência pública, que
contou com deputados e senadores da oposição brasileira na tribuna
“Nós não sabemos se o ministro é um socialista, ou se ele é um tolo, ou se ele é um tolo útil para os socialistas. Mas sabemos que ele está cerceando um dos direitos fundamentais de uma democracia que é a liberdade de expressão”, disse a congressista. “Enquanto eu fazia minha pesquisa, cheguei à conclusão que o Brasil não apenas tem um condenado por corrupção como presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, mas agora tem um operador totalitário como chefe de Justiça da Suprema Corte, chamado Alexandre de Moraes”, declarou Salazar.
A deputada também elogiou o dono do X (ex-Twitter) Elon Musk por “desafiar” as
decisões do ministro do STF. A sessão tinha como tema “Brasil: a crise da
democracia, liberdade, e do Estado de Direito?” e ouviu testemunhas sobre
supostos ataques à liberdade de expressão, censura e excessos do Judiciário
brasileiro, citando as decisões de Moraes.
Eis
abaixo algumas das pessoas ouvidas: Michael Shellenberger, jornalista
norte-americano e autor do Twitter Files; Christopher Pavlovski, fundador do
Rumble –rede social que saiu do Brasil por discordar de decisões judiciais em
2023; e Paulo Figueiredo Filho, jornalista investigado por suposta propagação
de desinformação nas eleições 2022. Ele é neto do ex-presidente João Figueiredo
(1918-1999), o último da Ditadura Militar (1964-1985).
Além
das testemunhas, estiveram presentes os deputados federais brasileiros: Bia
Kicis (PL-DF); Nikolas Ferreira (PL-MG); Eduardo Bolsonaro (PL-SP); Gustavo
Gayer (PL-GO); Cabo Gilberto (PL-PB); Filipe Barros (PL-PR); Rodrigo Valadares
(União Brasil-SE); e Marcos Pollon (PL-MS).
O
senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol
(Novo-PR) também foram à sessão. As autoridades brasileiras, no entanto, não
estavam em condição de testemunhas. Mas compareceram como convidados do
Congresso dos EUA em uma missão oficial. A viagem foi custeada pela Câmara dos
Deputados. No caso de Dallagnol, a viagem foi custeada com recursos próprios.
Os presentes e demais integrantes da oposição celebraram as declarações da
deputada republicana.
Na sessão, aplausos foram ouvidos na tribuna e Paulo Figueiredo chegou a dizer que a congressista teve a coragem de dizer o que todos pensam.
Fonte: Poder 360
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