Nesta
quarta-feira, 10, o Brasil ultrapassou os 3 milhões de casos prováveis de
dengue. Os dados foram divulgados pelo Painel de Arboviroses do Ministério da
Saúde, que também confirmou 1.256 óbitos em decorrência da doença. Além disso,
1.857 mortes estão sob investigação.
De
acordo com as informações fornecidas pela pasta, o coeficiente de incidência
atual da dengue é de 1.508 casos para cada 100 mil habitantes, marcando a maior
epidemia já registrada no País. Esse índice ultrapassa significativamente o
limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para considerar uma
situação como epidêmica, que é de 300 casos por 100 mil habitantes.
Além
do recorde em número de casos, a quantidade de óbitos também se configura como
a maior da história. O recorde anterior aconteceu em 2023, com 1.094 mortes. Já
o terceiro ano com maior número foi 2022, com 1.053.
Vale
ressaltar que os números reportados pelo Ministério da Saúde muitas vezes não
refletem imediatamente a realidade, havendo um intervalo até que estejam
totalmente atualizados. Portanto, é provável que o número atual, reportado às
15h37 desta quarta-feira, seja ainda maior.
Formas
de prevenção
A
eliminação de criadouros de mosquitos segue sendo uma das melhores maneiras de
evitar a doença. Além disso, vale apostar em métodos físicos, como uso de
roupas claras, mosquiteiros e repelentes, especialmente aqueles à base de
icaridina, DEET e IR3535, que possuem duração superior em comparação a outros
tipos.
A
Qdenga, vacina contra a dengue fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda, foi
aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de
2023. Trata-se do primeiro imunizante de uso amplo contra a doença liberado no
País. Anteriormente, a Anvisa havia aprovado a Dengvaxia, vacina da Sanofi
Pasteur contra a dengue, mas que é indicada apenas a quem teve exposição
anterior à doença.
Em
julho de 2023, a Qdenga começou a ser oferecida pela rede privada no Brasil e,
em dezembro do mesmo ano, foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Trata-se do primeiro País do mundo a disponibilizar o imunizante na rede
pública de saúde. Devido ao número limitado de doses, contudo, inicialmente só
alguns municípios receberam a vacina para aplicar em crianças e adolescentes.
Como
informado em reportagem publicada no início de março pelo Estadão, a procura
pela vacina, no entanto, ficou aquém do esperado nessas localidades. Por isso,
as doses começaram a ser redistribuídas, chegando a municípios que, de início,
não receberiam o imunizante, como a capital paulista.
Vale
reforçar que ainda não existe um tratamento específico para a doença. Mas a
hidratação adequada é capaz de salvar vidas.
Fonte: Isto É
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