Lula: Com popularidade despencando, sobrou para ministros

 

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Por: Taciano Medrado


Sobrou para os Ministros


Incomodado com os resultados das últimas pesquisas, Lula (PT) tenta arranjar um bode expiatório - os ministros. O petista cobra  mais entregas do governo com impacto econômico, após pesquisas de opinião indicarem queda em sua popularidade.


Hora do puxão de orelhas


O chefe petista  marcou para as 9h desta segunda-feira (18) a primeira reunião ministerial do ano, com todos os integrantes do primeiro escalão do governo. A expectativa é a de que Lula repasse as cobranças por resultados, seguindo o tom que já vem sendo adotado tanto em reuniões privadas quanto publicamente.


Queda na popularidade x reflexo nas eleições municipais 


A proximidade com as eleições municipais também eleva a temperatura das discussões. Ainda que o pleito não seja o gatilho principal para o anúncio de novas medidas pelo Palácio do Planalto, há o temor de que a sensação de mal-estar não se dissipe a tempo e impacte negativamente na hora de os eleitores irem às urnas.


A disputa nos municípios neste ano é considerada importante para garantir eventual reeleição de Lula ou a eleição de um sucessor ungido pelo petista em 2026.


A pesquisa


Pesquisa divulgada pelo Ipec no início do mês mostrou piora nos índices de aprovação de Lula.  


Consideram a administração ótima ou boa 33%, ante 38% na pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023. Outros 33% avaliam a gestão regular, e 32% veem como ruim ou péssima, uma oscilação positiva de dois pontos em relação aos dados anteriores.


Alimentos a dor de cabeça do governo Lulapetista


Um dos exemplos mais recentes da preocupação com medidas econômicas foi a discussão do preço dos alimentos com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).


Após um resultado benigno em 2023, os alimentos começaram 2024 pesando no bolso dos consumidores.


A alta acumulada de 2,34% nesses artigos entre janeiro e fevereiro foi um dos principais fatores por trás da variação acumulada de 1,25% no IPCA. O governo acredita ser este um ponto de atenção, principalmente diante da necessidade de ampliar a aceitação do governo entre as mulheres, incluindo as evangélicas.


Promessas não cumpridas


Na última segunda-feira (11), Lula disse saber que seu governo ainda está "muito aquém" do que prometeu. "Até agora, preparamos a terra, aramos, adubamos e colocamos a semente. Cobrimos a semente. Este é o ano em que vamos começar a colher o que plantamos", completou.


Com informações da Folha de São Paulo


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