(*) Claudio Humberto
As
declarações do presidente da Câmara na reabertura do Congresso, segunda-feira
(5), irritaram muito Lula (PT), que reagiu aos palavrões, por significarem a
reafirmação da liderança do deputado Arthur Lira (PP-AL), que ele esperava
colocar de joelhos. O presidente não gostou de ouvir advertências do tipo “não
subestimem esta Mesa Diretora” e avisos sobre a necessidade de preservação de
decisões do Legislativo: “parlamentares não são carimbadores de decisões” do
governo, disse.
Sem
papo furado
A
crise se confirmou com o cancelamento da reunião de líderes, quase todos leais
a Arthur Lira, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Governo
afrontou
Lira
e seus líderes acham que a MP da reoneração afronta o Congresso tanto quanto o
veto às emendas, e não aceitam a pressão de Haddad.
O
nome da crise
Lula
é o nome da crise: após autorizar Alexandre Padilha a prometer que não mexeria
nas emendas, mudou de ideia e as vetou para “lacrar”.
Dá
impeachment
Deputados
têm defendido que Lula cometeu crise de responsabilidade, ao usar medida
provisória para anular decisão soberana do Congresso.
Fonte: Diário
do Poder
(*) Cláudio Humberto Rosa e
Silva é um jornalista brasileiro, colunista e editor-chefe do Diário do Poder.
Sua coluna é reproduzida em jornais de todo o Brasil.
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