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(JERUSALÉM/CAIRO - Tropas israelenses e palestinos armados entraram em confronto na Faixa de Gaza no fim de semana, enquanto mediadores para uma trégua aceleravam o ritmo das negociações para um possível cessar-fogo para libertar os reféns detidos pelo Hamas e para oferecer uma medida de trégua do Ramadã ao território devastado. As informações são de Dan Williams, Nidal al-Mughrabi e Nafisa Eltahir (Reuters)
As
perspectivas de qualquer trégua pareciam incertas, no entanto, com Israel
dizendo estar planejando ampliar suas ações para destruir o Hamas, enquanto a
facção islâmica se mantém firme na exigência de um fim definitivo para a guerra
que já dura quase cinco meses.
Moradores
disseram que as forças israelenses bombardearam diversas áreas da região
enquanto tanques chegavam a Beit Lahiya e soldados e homens armados travavam batalhas
contínuas no setor Zeitoun da Cidade de Gaza – ambos no norte, conquistados no
início da ofensiva.
Pelo
menos 86 palestinos morreram em ataques israelenses desde sábado, disseram
médicos neste domingo.
Os
militares de Israel disseram que dois soldados morreram em combates no sul de
Gaza e que as suas forças mataram ou capturaram palestinos armados em Zeitoun e
em outros lugares.
O
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou seu gabinete de
guerra para uma reunião na noite de sábado com chefes de inteligência, que
retornaram de outra reunião com mediadores do Catar, Egito e Estados Unidos,
que acontecia, em Paris, sobre um possível segundo cessar-fogo em Gaza.
O
conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse ao programa
da CNN "Estado da União" que os mediadores dos Estados Unidos, Egito,
Catar e Israel "chegaram a um entendimento" sobre os contornos
básicos de um acordo para liberação de reféns durante as negociações em Paris.
O
acordo ainda está em negociação, disse Sullivan, acrescentando que terá de
haver discussões indiretas do Catar e do Egito com o Hamas.
Netanyahu
disse ao programa "Face the Nation", da CBS, que ainda não estava
claro se um acordo de reféns aconteceria a partir das negociações, recusando-se
a discutir detalhes, mas dizendo que o Hamas precisava fazer exigências mais
razoáveis.
"Eles
estão em outro planeta. Mas se chegarem a uma situação razoável, então sim,
teremos um acordo de reféns. Espero que sim", disse.
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