Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues Crédito: Matheus Landim/GOVBA
A pressão
Depois do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), editar portaria 190/2024, que estimula os professores da rede a aprovarem os estudantes, mesmo aqueles que não frequentaram as aulas ou não obtiveram êxito em todas as disciplinas, a enxurrada de críticas e de reação por parte da APLB Sindicato e dos professores e coordenadores pedagógicos baianos, nessa terça-feira (20) em entrevista a um jornal local, o mesmo recua e já fala em revogar a decisão.
Aprovação automática, sim!
A portaria editada pelo governo estadual estimula os professores da rede a aprovarem os estudantes, mesmo aqueles que não frequentaram as aulas ou não obtiveram êxito em todas as disciplinas. Publicada no dia 27 de janeiro deste ano, a medida é vista pela APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia como incentivo para a “aprovação em massa” dos alunos.
Justificativa pífia
O petista na tentativa de reparar o erro, deu uma justificativa pífia alegando que, na cabeça dele (de petista), a medida não visava nem a aprovação em massa de estudantes nem tem intenção de melhorar os índices do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), mas de criar uma escola acolhedora e inclusiva, como se aprovando em massa estaria atingindo esse objetivo.
Chutômetro e achismo
Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou, sem nenhum estudo ou embasamento técnico, que os mais reprovados em escolas têm sido “negros, pobres e excluídos”. E o pior, ressalta que a portaria visa reduzir a evasão escolar. Como? Aprovando em massa
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