Preso
desde janeiro de 2023, ex-jogador é acusado de estuprar mulher em uma boate de
Barcelona. Julgamento durará três dias e ouvirá 28 testemunhas. Jovem que o
acusa falou nesta segunda em sala reservada. Alves pediu para mudar data de seu
depoimento e será ouvido apenas na quarta-feira (7).
Começou
na manhã desta segunda-feira (5) o julgamento do ex-jogador brasileiro Daniel
Alves, acusado de ter estuprado uma mulher em uma boate em Barcelona.
Alves,
que está preso há 381 dias em prisão preventiva foi à
Audiência de Barcelona, a instância
mais alta da Justiça local, para prestar depoimento no julgamento, que durará
três dias e ouvirá outras 28 testemunhas e a jovem espanhola que acusa o
brasileiro, além do próprio Alves.
A
Promotoria de Barcelona pede nove anos de prisão para o brasileiro (leia mais
abaixo). Ainda não há previsão para a sentença sobre o caso.
A
jovem que acusou Alves prestou depoimento na sessão desta segunda — não havia
confirmação de que ela participaria do julgamento até o início da sessão.
Acompanhada de psicólogos, ela falou aos juízes na mesma sala em que o
brasileiro estava, mas os dois não tiveram contato visual.
Sua voz
foi destorcida para proteção, e a imprensa foi proibida de acompanhar o depoimento
— desde o início do caso, a juíza responsável pelo julgamento proibiu a
divulgação da identidade e de imagens da jovem. O Tribunal não havia divulgado
detalhes do teor até a última atualização desta reportagem.
Já
Alves, que pelo cronograma inicial do julgamento falaria já nesta
segunda-feira, pediu para que seu depoimento fosse adiado para
quarta-feira, após todas as testemunhas fossem ouvidas. O pedido foi
acatado.
Esta
foi a primeira vez que ele apareceu publicamente desde que foi preso,
em 20 de janeiro de 2023.
No
início da sessão, a advogada de Daniel Alves, Inés Guardiola, afirmou que
o jogador se diz vítima de um "tribunal paralelo", feito pela
opinião pública. A defesa pediu ainda a anulação do julgamento, alegando
que a juíza responsável pelo caso não aceitou que um segundo perito examinasse
a vítima.
Guardiola
solicitou também que novos testes fossem realizados e, só depois disso, o
julgamento fosse retomado. A juíza ainda não havia contestado o pedido até a
última atualização desta reportagem, mas a Promotoria contestou na sessão
que todos os direitos do acusado foram preservados.
A
mãe de Alves também participou do julgamento. Lucia Alves, que foi a primeira a
chegar ao Tribunal, é uma das 28 testemunhas convocadas para falar no
caso.
Fonte: G1 - Mundo
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