Da redação
Por: Taciano Medrado
Em 2017, as cidades de Juazeiro, no Norte
da Bahia e Petrolina, no sertão Pernambuco, foram homenageadas no desfile de uma escola de Samba do Rio de Janeiro, onde uma das
alegorias do carro principal, o Abre Alas, citava a lenda da Serpente da Ilha
do Fogo que divide as duas cidades - irmãs no Vale do São Francisco e enfatizou o
lado místico-religioso da Imagem de Nossa Senhora das Grotas e história.
A alegoria reconstrói uma lenda interessante da serpente da Ilha do Fogo, que foi presa com três fios do cabelo de Nossa Senhora das Grotas, e segundo a lenda, se os fios arrebentassem as cidades de Juazeiro e Petrolina seriam inundadas. Ainda segundo uma das narradoras, a apresentadora Fátima Bernardes, essa serpente era uma menina, que ficou admirando a beleza dela nas aguas do rio, esqueceu a hora da Avé Maria e por conta disso foi enfeitiçada e virou essa serpente que foi presa pelos fios de cabelo da santa.
A escola de Duque de Caxias mostrou a vida de Ivete desde a infância pobre em Juazeiro, na Bahia, até se tornar uma das rainhas do axé. As influências do ritmo permearam todo o desfile, com alas representando hits como "Faraó", de Margareth Menezes, e "O canto da cidade", de Daniela Mercury – cantoras que foram referência na carreira de Ivete.
O abre-alas, dividido em duas partes, tinha cabeças de serpentes gigantes que se movimentavam e "engoliam" integrantes do carro. Uma ala de espanhóis homenageou o pai de Ivete, Alsus Sangalo, e outra de frevo, a mãe da cantora, Maria Ivete, que é pernambucana.
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