Foto ilustrativa
O Brasil registrou 920.427 casos prováveis de dengue e 184 mortes pela
doença foram confirmadas nesta segunda-feira (26). Outras 690 mortes estão sob
investigação, segundo dados do Painel de Arboviroses divulgado pelo Ministério
da Saúde.
Conforme a pasta, o país tem um coeficiente de incidência de 453,3
casos a cada 100 mil habitantes. Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Espirito
Santo, Paraná e Goiás apresentam as maiores taxas de incidência da doença. Ao
menos sete unidades da federação já decretaram estado de emergência pela
doença. São elas:
Rio de Janeiro;
Espírito Santo;
Minas Gerais;
Acre;
Goiás;
Santa Catarina;
e o Distrito Federal.
Ainda segundo o ministério, a incidência de casos prováveis é maior
entre mulheres (55,3%). A faixa etária que apresenta o maior número de
notificações são os adultos entre 30 e 39 anos. Com relação aos homens da mesma
idade, o número de notificações é de 81.117, contra 98.746 de mulheres.
Vacinação contra a dengue
Uma nova remessa com 523.005 doses da vacina contra a dengue (Qdenga)
começou a ser distribuída na quinta-feira (22), segundo o Ministério da Saúde.
A entrega deve contemplar municípios de Minas Gerais, Espírito Santo,
Paraná, Santa Catarina, Roraima, Rio de Janeiro, Tocantins, Bahia, Goiás e Mato
Grosso do Sul.
Com as novas unidades, todas as 521 cidades selecionadas pela pasta
conseguirão iniciar o esquema vacinal de crianças entre 10 a 11 anos até a
primeira quinzena de março.
Segundo a pasta, o lote inicial, com 712 mil doses, começou a ser
enviado em 8 de fevereiro para 315 municípios nos estados de Goiás, Bahia,
Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Amazonas e São
Paulo, além do Distrito Federal. A primeira remessa atendeu a 60% dos 521
municípios.
Das 17 unidades federativas selecionadas pelo Ministério da Saúde,
apenas o estado de Roraima ainda não começou a vacinação contra a dengue. O
Distrito Federal e Goiás foram os primeiros a iniciar a vacinação.
No entanto, a cobertura vacinal no DF está abaixo do esperado. Conforme a
Secretaria de Saúde, apenas 28% do público priorizado foi vacinado, o que
representa cerca de 21 mil crianças vacinadas.
A servidora pública Katia Matusumoto, mãe da Maria Eduarda, de 10 anos,
conta que levou a filha no primeiro dia da campanha de vacinação em Brasília
— 9 de fevereiro. Ela destaca a importância da vacinação.
“Acho importante que os pais levem as crianças para vacinar contra a
dengue. Não só para evitar a contaminação por essa doença, mas muito mais para
evitar os casos mais graves. A minha preocupação com a minha filha é que se
desenvolva o quadro mais grave e isso sim é preocupante”, destaca.
Em Goiás, apenas os municípios da região sul do estado ainda não
iniciaram a vacinação, como destaca a superintendente de Vigilância em Saúde do
estado, Flúvia Amorim.
“Nós recebemos 151 mil doses, o que é suficiente para vacinar crianças
e adolescentes de 10 e 11 anos de 122 municípios. O ministério nos informou que
a única região de saúde que tinha ficado ainda sem receber é a região sul, onde
está o município de Itumbiara. Os demais municípios da região receberão essa
semana. Então a gente está aguardando chegar do ministério cerca de 6
mil doses”, diz.
A superintendente ainda informou que mais de 6 mil doses já foram
aplicadas no estado desde o início da vacinação no dia 15 de fevereiro.
“O que a gente tem ouvido dos municípios é boa procura. Temos
recomendado os municípios estratégias. Se não está tendo demanda na unidade de
saúde, vá até onde essas crianças, esses adolescentes estão. Seja escola, seja
em postos volantes, mas a gente precisa quanto antes imunizar, porque a
imunidade mesmo só se dá depois da segunda dose. Então, quanto antes ele tomar
a primeira, mais rápido ele vai tomar a segunda”, ressalta.
Para o infectologista Fernando Chagas, a vacinação é uma importante
estratégia de prevenção contra a dengue.
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